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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tupac Amaru Shakur, 2Pac, Makaveli ou apenas Pac

Tupac Amaru Shakur (Nova Iorque, 16 de junho de 1971 - Las Vegas, 13 de setembro de 1996), mais conhecido pelos seus nomes artísticos 2Pac , Makaveli ou apenas Pac , foi um rapper estadunidense. Vendeu até à data da sua morte cerca de 75 milhões de álbuns.[1] Além de ser músico, Tupac também foi ator e ativista social.[2] A maioria das suas canções trata sobre como crescer no meio da violência e da miséria nos guetos, o racismo, os problemas da sociedade e os conflitos com os outros rappers. O trabalho de Shakur é conhecido[3] por defender a igualdade política, económica, social e racial. Antes de entrar para a carreira artística, ele era um roadie e dançarino de hip hop alternativo. Começou a fazer sucesso quando entrou para o grupo Digital Underground.[4][5]

Shakur tornou-se alvo de diversas ações judiciais e sofreu outros problemas legais. No início de sua carreira, ele foi atingido por cinco tiros e assaltado no corredor de um estúdio de gravação em Nova Iorque. Após o incidente, Tupac começou a suspeitar que outras figuras da indústria do rap ficaram sabendo do acontecido e não avisaram Shakur, o que desencadeou a rivalidade entre as costas Leste e Oeste. Mais tarde, Shakur acabou sendo condenado por abuso sexual[6][7] e ficou preso durante onze meses, tendo sido liberado da prisão em um recurso financiado por Suge Knight, diretor executivo da Death Row Records. Em troca da ajuda de Suge, Tupac teve de gravar três álbuns sob o selo Death Row.Na noite de 7 de setembro de 1996, Tupac, dentro do carro de Suge, foi atingido por quatro tiros em um tiroteio, na cidade de Las Vegas. Ele faleceu seis dias depois, vítima de insuficiência respiratória e parada cardíaca, na Universidade Médica de Nevada. 2Pac foi o maior rapper de todos os tempos, conforme citou o jornal americano The New York Times.[8][9]

Tiroteio e morte

Na noite de 7 de setembro de 1996, Shakur foi assistir a uma luta de boxe entre Mike Tyson e Bruce Seldon, no MGM Grand, em Las Vegas. Após deixar a partida, um dos associados a Suge, Orlando Anderson, um membro da Southside Crips, discutiu com o rapper na portaria do ginásio, e os dois agrediram-se. Os aliados de Suge e Shakur assistiram à "luta", a qual foi filmada pelas câmeras de vigilância do local. Algumas semanas antes, Anderson e um grupo da Crips haviam roubado um membro da facção da Death Row, em uma loja Foot Locker, prevendo um ataque a Shakur. Após a briga, Tupac encontrou-se com Suge para ir a uma propriedade da Death Row. Então, entrou em um BMW E38 sedan, de propriedade de Suge.

Às 10:55 da noite, quando parou em um sinal vermelho, Tupac abaixou o vidro e um fotógrafo tirou sua foto[10]. Aproximadamente, dez minutos depois, foram paradas por policiais, pois estavam com o som do carro muito alto e não estavam com a placa de licença. Então, Suge pegou as placas de dentro do porta-malas, e os dois foram liberados minutos depois sem serem multados.[10][11] Por volta das 11:10, quando parou em um sinal vermelho no Flamingo Road, perto do cruzamento Koval Lane, em frente ao Hotel Maxim, um veículo ocupado por duas mulheres aproximou-se de Tupac, com o qual conversaram e convidaram para ir ao Clube 662.[10] Aproximadamente cinco minutos depois, um Caddilac branco, modelo antigo, com um número de ocupantes desconhecido, se aproximou da BMW, abaixou o vidro da janela e disparou cerca de doze ou treze tiros contra Shakur. Ele foi atingido por quatro deles, acertando uma na cabeça, duas na virilha e uma na mão.[9][10] Um dos tiros provavelmente ricocheteou no pulmão do rapper.[12] Suge foi atingido na cabeça por estilhaços, mas acredita-se que a bala passou de raspão por ele.[13][14]

Após chegarem ao local, policiais e paramédicos levaram Suge e o ferido mortal Shakur para o Centro Médico Universitário. De acordo com a entrevista de um dos melhores amigos do rapper, o diretor de vídeo Gobi, ele recebeu no hospital a notícia de um funcionário da Death Row avisando que os atiradores haviam chegado na gravadora e estavam a enviar ameaças de morte a Shakur, alegando que estavam indo para lá "acabar com ele".[15] Ao ouvir isso, Gobi imediatamente avisou a polícia de Las Vegas, mas eles afirmaram estar sem policiais disponíveis e ninguém poderia ser enviado.[15] No entanto, esta ameaça não foi concretizada.[15] No hospital, Tupac esteve por momentos consciente e por outros inconsciente, tendo sido fortemente sedado, respirando através de um ventilador e um respirador. Foi colocado em máquinas de suporte à vida, e acabou por ser posto em um coma induzido por barbitúrico após repetidamente tentar sair da cama.[9][15][16]

Após ter sobrevivido a uma série de cirurgias - inclusive a da retirada do pulmão direito, mal-sucedida - Shakur submeteu-se a fase crítica da terapia médica, e foi dada uma chance de 50% de continuar vivo.[15] Gobi saiu do centro médico após ter sido informado que o artista teve uma melhora de 13% na noite de sexta.[12] Enquanto a Terapia Intensiva estava a ser realizada na tarde de 13 de setembro de 1996, Tupac faleceu de hemorragia interna; os médicos tentaram reanimá-lo mas não conseguiram impedir a propagação da hemorragia.[9][16] Sua mãe, Afeni tomou a decisão de informar aos médicos para desligarem os aparelhos.[12][16] Foi declarado morto às 4:03 da tarde (PDT).[9] As causas oficiais da morte foram descritas como insuficiência respiratória e parada cardiorrespiratória, além dos múltiplos ferimentos das balas. O corpo de Shakur foi cremado.[17] Mais tarde, suas cinzas foram misturadas com maconha e fumadas por membros do grupo Outlawz.[18]Especulações sobre o assassinato

Devido em grande parte à falta de provas oficiais, muitas investigações e teorias relacionadas ao assassinato surgiram. Por causa da rivalidade entre ele e The Notorious Big, houve desde o início especulações sobre a possibilidade da colaboração de Biggie no assassinato. Ele, assim como seus associados e sua família, negou veementemente a acusação.[19] Em 2002, o escritor Chuck Phillips, do Los Angeles Times fraudulentamente alegou ter descoberto evidências envolvendo Biggie, além de Anderson e a Southside Crips no ataque.[19]. No artigo, Phillips citou fontes anônimas de um membro da gangue que alegou que Biggie tinha ligações com os Crips, muitas vezes contratando-os para a segurança durante as aparições na Costa Oeste. No entanto, em 2008, o LA Times publicou um documento oficial da história contada por Phillips.[20] As fontes que o jornalista utilizou foram descobertas por The Smoking Gun e eram completamente fraudadas, o que implicou na demissão do empregado menos de cinco meses depois.[20] Biggie foi assassinado em março de 1997.[21]

A família de Biggie apresentou a MTV uma documentação declarando que o rapper estava trabalhando em um estúdio de gravação de Nova Iorque quando Tupac foi assassinado. Seu gerente Wayne Barrow e o cantor James "Lil' Cease" Lloyd afirmaram publicamente que Biggie não teve participação nenhuma no crime e ainda alegaram que estavam com ele no estúdio na noite do evento.

A violência das gangues das duas costas chamou a atenção do cineasta inglês Nick Broomfield, o qual fez o documentário Biggie & Tupac o qual examina a falta de progresso no caso, entrevista pessoas próximas aos dois rappers falecidos e os inquéritos. O amigo de infância de Shakur e membro do Outlawz Yafeu "Yaki Kadafi" Fula estava no comboio quando o assassinato ocorreu e indicou à polícia que ele poderia ser capaz de identificar os bandidos. Porém, foi baleado e morto pouco depois em um projeto de habitação em Irvington.[22]

Um DVD intitulado Tupac: Assassination foi lançado em 23 de outubro de 2007, mais de onze anos após o assassinato do rapper. Ele explora os aspectos em torno do evento e oferece uma nova visão do caso, com detalhes do ambiente.[23]Honrarias

* MTV colocou Tupac na segunda posição da lista dos Grandes MCs de Todos os Tempos, atrás apenas de Jay-Z.[24]
* Shakur foi introduzido no Hip Hop Hall of Fame em 2002.[25]
* Em 2003, a MTV fez uma nova escolha dos 22 Melhores MCs de Todos os Tempos, conforme escolhido pelos telespectadores. 2Pac foi o vencedor.[26]
* Em 2004, no evento Hip Hop Honors, da VH1, Shakur foi homenageado juntamente com DJ Hollywood, Kool DJ Herc, KRS One, Public Enemy, Run DMC, Rock Steady Crew e Sugarhill Gang.
* Uma enquete realizada na revista Vibe ranqueou Tupac como o "melhor rapper de todos os tempos" conforme votado pelos fãs.[27]
* No primeiro Festival Internacional de Cinema Anual de Turks e Caicos realizado em 17 de outubro de 2006, 2Pac foi honrado pelas suas rimas e talento, e por ser um artista a misturar assuntos étnicos, culturais e raciais. Sua mãe, Afeni Shakur, assumiu o prêmio em seu lugar.[28]
* Seu álbum duplo All Eyez on Me é considerado um dos melhores discos de todos os tempos, com mais de 5 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos somente em abril de 1996. Ele foi certificado como "Platina" pela RIAA nove vezes.[29]





















Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tupac_Shakur

Keith Flint, Vocalista do The Prodigy

Keith Charles Flint (17 de Setembro de 1969 em Chelmsford, Essex, Inglaterra) é um membro da banda de música eletrônica britânica The Prodigy. No final dos anos 1980, ele conheceu o DJ Liam Howlett em uma rave clube e expressou o seu apreço pela música de Howlett. Após receber uma fita-demo de Liam Howlett, o lado B da fita teve algumas músicas de Liam feitas no seu estúdio caseiro "Earthbound". Keith voltou a Liam com grande entusiasmo, insistindo que Liam deveria tocar seus tracks no palco, e que ele e seu amigo Leeroy Thornhill iriam dançar para ele. Pouco depois, em 1990, ele entrou no novo projeto de Howlett, The Prodigy.

Originalmente era apenas um dancer, mas em 1996 ele foi o vocalista do single "Firestarter". O vídeoclipe da música mostrou um novo Flint, com visual punk. Essa tendência continuou com o próximo single do grupo, "Breathe", onde Flint atua novamente nos vocais. O álbum de 1997 The Fat of the Land transformou Flint no principal vocalista do grupo. Em 2002 o single "Baby's Got a Temper" foi lançado. Foi fortemente influenciado pelo estilo punk de Flint, que leva Howlett a depois desqualificar a canção como representante do The Prodigy. Sobre o próximo álbum Prodigy, "Always Outnumbered, Never Outgunned" (2004), Flint não realiza qualquer vocal, embora ele cante em uma das faixas do "Hotride".The Prodigy é uma banda britânica de música eletrónica, considerada uma das maiores referências de um sub-género desta, o big beat. Iniciaram a sua carreira em 1990, quando Liam Howlett, Keith Flint e Leeroy Thornhill se cruzaram num clube na cidade onde viviam, Essex e decidiram formar um grupo. A intenção era Keith e Leeroy ocuparem a posição de dançarinos, dando assim um contributo para que a música que Liam criava ganhasse vida em cima dos palcos. O primeiro concerto aconteceu no The Labyrinth em 1990, ao qual se juntou por divertimento Maxim Reality (no papel de MC), acabando por ficar até hoje nessa função.Desde então a banda que começou a tocar em raves pelo Reino Unido tem realizado concertos em vários pontos do mundo, passando pelos principais palcos e festivais da Europa, Austrália e Estados Unidos, até aos destinos menos usuais, como Líbano, Indonésia e Malásia. A banda possui já anos de experiência, com altos e baixos, sendo o auge da carreira em termos comerciais quando o compacto "Firestarter" em 1996 despontou na grande mídia. A par do compacto seguinte, "Breathe", "Firestarter" criou condições para que o terceiro álbum da banda The Fat of the Land fosse topo de parada em vários países (22 ao todo, na primeira semana seguinte ao lançamento) expandindo assim ainda mais a sua base de fãs. A banda já recebeu várias nomeações e prémios da indústria discográfica, no qual o destaque vai para Grammys e vitórias em várias categorias da entrega anual dos Prémios Europeus de Música da MTV.

Em 2000, Leeroy Thornhill abandona o grupo de forma definitiva, dedicando-se ao seu projecto Flightcrank e ao djing. A sua saída, só se fez sentir no espectáculo ao vivo, já que este nunca contribuiu para a música da banda.

Em 2004, lançam Always Outnumbered, Never Outgunned, álbum que não conta com os préstimos de Keith e Maxim nas vocalizações, tendo o mentor dos The Prodigy, preferido por convidar outros artistas, como a actriz Juliette Lewis, Liam Gallagher dos Oasis ou Twista. O álbum não foi bem acolhido, quer pela critica quer pelos fãs, por possuir uma sonoridade electro, género que se viria a tornar popular pouco depois.

Em 2005, é lançada a compilação Their Law, The Singles, uma compilação que agrupa todos os singles da banda, excepto Fire e Babys Got a Temper. É lançado ao mesmo tempo um DVD, com o mesmo nome, que reune os telediscos da banda e uma actuação ao vivo de 1997 na Brixton Academy

Em 2006, abandonam a sua gravadora de sempre, a XL-Recordings, e formam a sua própria editora, Take Me To The Hospital, que está indexada à Cooking Vinyl.

Em 2007 a banda deu alguns concertos sobretudo em festivais, em países como o Dubai, Portugal (Creamfields), Espanha e Bélgica, preparando o próximo álbum de originais.O novo álbum, editado no dia 23 de Fevereiro de 2009, chama-se Invaders Must Die. O primeiro avanço de apresentação deste álbum, foi disponibilizado gratuitamente no site da banda e com um vídeo, apesar desta faixa, "Invaders Must Die" (que conta com a participação de James Rushent dos Does It Offend You Yeah?) não ser um single, já que não houve edição física do disco ou venda digital do mesmo. A faixa "Run With The Wolves" e a "Stand Up" tem a participação de Dave Grohl, (Foo Fighters, Nirvana). O primeiro single chama-se Omen (este tema na alemanha chama-se apenas O, devia a ameaça judicial de um grupo de eurodance dos anos noventa, chamado Magic Affair, já que estes tiveram um sucesso nos anos 90 com uma música intitulada de Omen III (pode ser ouvida no youtube).O primeiro single do álbum Invaders Must Die foi Omen (Fevereiro 2009), o segundo Warriors Dance (Maio 2009) e o terceiro Take Me To The Hospital (Agosto 2009).















Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Keith_Flint
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Prodigy

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ricardo Boechat, Âncora do Jornal da Band

Ricardo Eugênio Boechat (Buenos Aires, 13 de julho de 1952) é um jornalista brasileiro nascido na Argentina.

Carreira

Começou sua carreira em 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nos anos 70, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued. Em 1983 foi para o jornal O Globo. Em 1987 ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para O Globo. Nessa mesma ocasião, passou a lecionar na Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro, onde também, convidado pelo professor Paulo Alonso, diretor da instituição e companheiro seu na redação de O Globo, passou a editar o Jornal da Cidade, periódico mensal da faculdade.

Escândalo

Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, Boechat teve sua reputação atacada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido, após trinta anos de trabalho no jornal O Globo, quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que Boechat estaria revelando ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que seriam publicadas pelo jornal. Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIM, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Dantas.O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelos controles das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Vítima destes grampos, a situação de Boechat ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, Boechat, com sua coluna em O Globo, se transformou num dos mais influentes jornalistas do país.

Boechat também deu início ao primeiro escândalo da quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando em 2000 revelou que o painel do Senado não era seguro. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o então o Partido dos Trabalhadores (PT) na votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, Boechat deixou claro que tinha uma cópia da lista de votação. Mesmo assim, ou por isso, ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político.Bandeirantes

Após a demissão, assumiu a "Coluna Boechat" no Jornal do Brasil.

Na televisão, se destaca pela apresentação do Jornal da Band, e antes disso foi diretor de jornalismo da TV Bandeirantes do Rio de Janeiro. Também passou pelo SBT carioca.

Em 2006 passou a assinar uma coluna diária no jornal O Dia, no Rio de Janeiro.

Também trabalha na rádio Bandnews FM, onde ancora um jornal matutino diário, e escreve semanalmente uma coluna com seu nome na revista IstoÉ.















Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Boechat

Steve Jobs, e a Apple

Steven Paul Jobs, mais conhecido como Steve Jobs (San Francisco, Califórnia, 24 de fevereiro de 1955) é um empresário estadunidense co-fundador das empresas de informática Apple Inc e NeXT. Criou alta notoriedade em torno de seu nome por levar a cabo uma política industrial que valoriza a inovação e o design de seus produtos. Steve Jobs, fora do meio empresarial, é menos conhecido pelo seu jeito contraditório de agir. Budista, e não materialista, tem o costume de andar descalço e de bermuda, reduziu seu salário na Apple a 1 dólar, e ao mesmo tempo tem uma fortuna estimada em 2009 de 5.1 bilhões de dólares. Extremamente perfeccionista, chega a olhar pixel a pixel[carece de fontes?] o desenvolvimento de seu trabalho aplicando sempre a simplicidade[carece de fontes?]. Acredita que a equipe organizadora é fundamental em todo o processo, mas acaba por ser um déspota, onde ele é o grupo de um só homem. [carece de fontes?] Apesar de inúmeras controvérsias apresentadas em seu modo de ser e administrar, e por muitos sendo tomado como "insuportável", Steven Paul Jobs é com certeza um dos maiores administradores da atualidade tendo feito e refeito todos os processos e comprovando durante anos ser merecedor de tal título decorrente de sua excepcional carreira de sucesso.O começo da Apple

Nascido em San Francisco e filho adotivo de Paul e Clara Hagopian Jobs, que lhe deram o nome de Steven Paul[4], ao lado de seu parceiro tecnológico Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple Computer em 1976 com o lançamento do Apple I e logo depois o Apple II. Com a Apple capitalizada pelos seus computadores "criativos" e simples, respeitada pela sua ousadia, a partir de 1979 iniciaram em conjunto a criação de um projeto que iria revolucionar tudo em matéria de hardware e software. Era o então projeto Macintosh, que ainda estava em suas cabeças e no papel. Este projeto sugeria o desenvolvimento de uma interface gráfica baseada por navegação de ícones, pastas e janelas (a chamada GUI) tudo isso acionado por um mouse - naqueles tempos os computadores só usavam o teclado - e uma prévia demonstração da tecnologia foi vista por Jobs numa polêmica visita ao PARC da Xerox Corporation, o que lhe rendeu algumas acusações sem provas concretas de espionagem industrial, fato que ainda não foi totalmente esclarecido e ao que tudo indica o modelo do sistema da Xerox foi apenas uma inspiração que desencadeou a criação do primeiro Mac OS (o sistema operacional padrão nos Macintosh).

Em 1984, a Apple lançou o Macintosh, o primeiro e único computador geral com recursos de desenho, tipografia, além de uma interface gráfica abundante.O lançamento do computador foi feito com um grande estardalhaço através de uma campanha publicitária exibida nos intervalos do Super Bowl, evento que atinge picos de audiência enormes. Este comercial de TV foi emblemático pela sua idéia criativa e já demonstrava uma certa rixa entre Apple e IBM. O comercial faz uma analogia ao livro homônimo de George Orwell "1984".Saída da Apple

Em 1985, Jobs foi forçado a deixar a Apple pelo conselho de administração da empresa, e fundou uma outra empresa de computadores, a NeXT. Em 1986, comprou a Pixar da Lucasfilm, que anos mais tarde ficou famosa por uma nova linguagem de animação 3D para desenhos animados. Na década de 1990, a Pixar sob liderança de Steve Jobs produziu o primeiro filme infantil animado na sua totalidade por computador, Toy Story. No dia 24 de janeiro de 2006 a Walt Disney Company adquiriu a Pixar por 7,4 bilhões de dólares. A Disney/Pixar é atualmente o maior estúdio de filme animados do mundo.

Retorno

Em 1996 a Apple, que estava desenvolvendo um novo sistema operacional, comprou de Steve Jobs a NeXT Computer para poder utilizar o NeXTStep como base para o seu novo sistema operacional. Com esta operação Jobs retornou para a Apple - que estava numa situação financeira frágil e a ponto de fechar - em 1997 como consultor. A companhia foi salva a tempo com a venda de 40% das ações a rival Microsoft, com uma idéia e um produto criativo de impacto introduzindo o iMac em 1998 com o novo sistema operacional o Mac OS 9. Com o passar dos anos a Apple readquiriu as ações da Microsoft que evitára sua falência.

Depois do sucesso de vendas dos primeiros iMacs, preparou uma nova revolução, a de refazer o famoso Mac OS, criando uma nova e poderosa plataforma que uniu o poder e a estabilidade do sistema Unix com a praticidade e elegância do tradicional Mac OS. Em 2000 foi lançado o Mac OS X.

Sob a orientação de Jobs, a Apple aumentou suas vendas significativamente depois destas inovações implantadas por ele e sua equipe. O iMac foi o primeiro computador introduzido no mercado com várias características avançadas, principalmente pelo seu design inovador e pelo material utilizado, basicamente o plástico translúcido e colorido, o que decretou a morte da cor padrão para PCs (o bege), e a partir de então muitos deles passaram a usar este tipo de material nos produtos de informática em geral. Desde então, Jobs vem trabalhando muito em idéias criativas deste nível e obtendo sucesso de vendas com elas.

Uma de suas inovações foi ramificar a Apple para além de seu mercado restrito da informática, passando a atuar na área de eletrônica, telecomunicações (iPhone) e músicas digitais (AAC e MP3), com a introdução em 2001 do tocador portátil de música iPod, integrado com sua loja de venda legal de música pela internet através do iTunes, um software dedicado para reprodução de áudio, vídeo, CDs e de rádios online. O iPod conquistou o público por sua leveza, praticidade, modernidade e simplicidade.

Em 2007 a Apple passou a comercializar telefones celulares, chamados de iPhone, com tecnologia de toque (batizada de multi-touch por aceitar toques simultâneos); em 2008 lançou a versão de tecnologia 3G do aparelho, iPhone 3G; em julho de 2009 lançou o iPhone 3gs (speed), com comando de voz e muito mais rápido que os modelos anteriores.Em junho de 2010, a Apple lançou o iPhone 4. Uma das maiores novidades, muito aguardada pelos usuários das versões anteriores, foi a possibilidade do multitask (execução de vários programas simultaneamente), além de câmera com 5 MP com flash, entre outras mudanças. O iPhone 4 foi alvo de polêmicas, após alguns usuários (0,55%, de acordo com a própria fábrica) constatarem que, se tocado em determinado ponto (onde ficava a antena), o equipamento sofria queda de sinal.

Poucas semanas depois, Steve Jobs apresentou-se publicamente em uma conferência, admitindo a existência do problema. Para contorná-lo, os usuários teriam duas opções: receber gratuitamente uma espécie de capa para evitar o toque na antena; ou então ir a qualquer loja da Apple para a devolução do dinheiro.

MacWorld

Steve Jobs fazia anualmente palestras emblemáticas (Keynotes), nas MacWorlds, quando lançava suas tão esperadas ideias para a Apple (e o público se frustrava muito quando não havia novidades convincentes nestes eventos da Apple). Jobs e seus parceiros apresentavam as novidades que a empresa lançaria em cada temporada. Muitas dessas novidades acabavam se tornando tendência de mercado. A MacWorld sempre foi considerada uma verdadeira "Meca" para macmaníacos do mundo inteiro.

No final de 2008, a Apple declarou que a MacWorld 2009 seria a última de que a empresa iria participar. Nesta edição do evento, Phil Schiller, vice-presidente de marketing de produtos da Apple na época, foi o palestrante oficial.

Rivalidades

A rivalidade de Steve Jobs com Bill Gates, ex-presidente e dono da Microsoft, já é elemento cultural do setor. Essa disputa pode ser conferida no filme produzido pelo canal de TV a cabo TNT, "Pirates of Silicon Valley", que aborda a biografia deles e das suas empresas, algumas vezes de forma exagerada. Podemos ver a disputa que existia entre eles e suas respectivas empresas muito antes de serem os icones e "idolos" que são hoje. Apesar de tudo, atualmente vieram a ser bons amigos e empresas parceiras.Pixar e Disney

Em 1986, Jobs comprou da Lucasfilm um estúdio de computação gráfica, o Pixar Studios, por 5 milhões de dólares. Com uma parceria estratégica com a Disney criou, produziu e lançou vários filmes em animação 3D de sucesso, tais como o Toy Story, Procurando Nemo, Ratatouille e o mais recente "Up, Altas Aventuras". Com a compra dos estúdios Pixar pelo grupo de comunicação e entretenimento Walt Disney, Jobs se tornou o maior accionista individual da Disney, onde agora deverá ocupar também um posto no conselho directivo, segundo uma nota divulgada pela empresa compradora no dia da compra, em Janeiro de 2006.





















































Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Silvio Romero de Lemos Meira, e o Porto Digital

Silvio Romero de Lemos Meira (Taperoá, 2 de fevereiro de 1955) é um pesquisador brasileiro da área de Engenharia de Software.

Formado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1977), especializou-se em Ciência da Computação, cursando o mestrado em informática pela Universidade Federal de Pernambuco (1981) e o doutorado em computação pela University of Kent at Canterbury (Inglaterra) (1985). Autor de cerca de uma centena de artigos científicos e tecnológicos publicados em congressos e revistas acadêmicas e de mais de duas centenas de textos sobre Tecnologia da Informação e seu impacto na sociedade, publicados na imprensa leiga e do setor de tecnologias da informação, supervisionou (desde 1985) mais de quarenta teses e dissertações de doutorado e mestrado em computação.Em sua trajetória profissional, foi pesquisador do CNPq por mais de 15 anos; concebeu e coordenou o programa temático multi-institucional em ciência da computação (protem-cc) do CNPq, criou e coordenou o programa de doutoramento em ciência da computação da Universidade Federal de Pernambuco; foi assessor da secretaria de política de informática do Ministério da Ciência e Tecnologia; foi membro do primeiro comitê gestor da Internet/br e presidente da Sociedade Brasileira de Computação; foi consultor do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; foi um dos três cientistas que criaram o engenho de busca Radix.com e um dos arquitetos da Newstorm.com. Foi colunista do Jornal da Tarde, Agência Estado e da revista eletrônica NO.Recebeu, da Presidência da República, as comendas da Ordem Nacional do Mérito Científico (1999)[1] e da Ordem de Rio Branco (2001)[2]; do Governo de Pernambuco o Grau Comendador do Quadro de Graduados Especiais da Ordem do Mérito dos Guararapes[3]; já foi considerado, pela revista Info Exame, uma das cem pessoas mais importantes das tecnologias da informação no Brasil.



















Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silvio_meira

Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho


Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, (Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 — 9 de agosto de 1997) foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

Biografia

Infância e Juventude

Herbert Jose de Souza nasceu no norte de Minas Gerais e, junto com seus dois irmãos - o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, herdou da mãe a hemofilia, e desde a infância sofreu com outros problemas, como a tuberculose. "Eu nasci para o desastre, porém com sorte" - costumava dizer.

Foi criado em ambientes inusitados: a penitenciária e a funerária, onde o pai trabalhava. Mas sua formação teve grande influência dos padres dominicanos, com os quais travou contato na década de 1950. Integrou a JEC (Juventude Estudantil Católica), a JUC (Juventude Universitária Católica) e, em 1962, fundou a AP (Ação Popular), da qual foi o primeiro coordenador.

Carreira

Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso Santos, e defendeu as Reformas de base, sobretudo a reforma agrária.

Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em 1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha. Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas convicções sobre a democracia - que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista.
Foi homenageado como "o irmão do Henfil" na canção "O bêbado e a equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / que sonha com a volta do irmão do Henfil / de tanta gente que partiu…" - à época da Campanha pela Anistia aos presos e exilados políticos. Anistiado em 1979, voltou ao Brasil.

Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas.[1] e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária, sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa.

Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos.
Doença e morte

Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por conseqüência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida, dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".[2]

Morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS. Deixou dois filhos: Daniel, filho do seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria Nakano, com quem viveu por 27 anos.Reparação

Em 18 de agosto de 2010, a Comissão de Anistia concedeu à família de Betinho uma indenização mensal, além de um montante retroativo, em razão da perseguição política sofrida por ele durante a ditadura militar, comprovada por documentos encontrados nos arquivos do antigo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Sua viúva, Maria Nakano, também recebeu o direito a uma pensão vitalícia. [3]

Livros publicados

* Estreitos Nós (crônicas). Editora Garamond
* Em Defesa do Interesse Nacional (coletânea de textos de vários autores, incluindo Barbosa Lima Sobrinho e Fernando Henrique Cardoso). Editora Paz e Terra.
* No Fio da Navalha (biografia). Editora Revan.
* A Cura da Aids (ensaios sobre AIDS e Política de Saúde). Editora Relume Dumará.
* Ética e Cidadania (entrevista). Editora Moderna.
* A Lista de Alice (crônicas). Editora Companhia das Letras.
* Como Se Faz Análise de Conjuntura. Editora Vozes.
* O Estado e o Desenvolvimento Capitalista no Brasil (em co-autoria com Carlos A. Afonso). Editora Paz e Terra.
* A zeropéia (infanto-juvenil). Editora Moderna.
* A Centopéia que Pensava (infanto-juvenil). Editora Moderna.
* A Centopéia Que Sonhava (infanto-juvenil). Editora Salamandra.
* A Centopéia Que Cantava(infanto-juvenil). Editora Salamandra

Filme

Em 2006 foi lançado o filme Três Irmãos de Sangue, sobre a vida dos irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário. Idealizado pelo músico Marcos Souza, filho de Chico Mário, o filme teve direção e roteiro de Ângela Patrícia Reiniger.[4]











Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Betinho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MV Bill, O Bagulho é Doido


Alex Pereira Barbosa (Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1974), mais conhecido pelo nome artístico MV Bill, é um rapper e escritor brasileiro. Iniciou a carreira na música em 1988, quando começou a escrever sambas-enredo para seu pai, sendo que em 1993 fez sua primeira participação em um disco oficial.[1] Seu primeiro álbum foi lançado em 1999 sob o título de Traficando Informação, que contou com a faixa "Soldado do Morro", que fez MV Bill ser acusado de apologia ao crime.[2] Três anos depois, gravou o segundo trabalho, chamado Declaração de Guerra, com participações de artistas como Charlie Brown Jr. e Nega Gizza. Sua discografia ainda abrange outros dois álbuns, Falcão, O Bagulho é Doido, de 2006, e Causa e Efeito, de 2010.[3] Ainda, lançou um disco de vídeo em 2009, intitulado Despacho Urbano.

Paralelamente à carreira de rapper, MV Bill lançou em 2005, junto com Celso Athayde, o livro Cabeça de Porco. No ano seguinte, Falcão - Meninos do Tráfico, disponibilizado em livro e DVD, que tornou-se conhecido nacionalmente após exibição no programa Fantástico, da Rede Globo. O documentário conta a história de dezessete jovens que se envolveram com o tráfico de drogas, onde somente um sobreviveu. Durante as filmagens, Bill chegou a ser detido e preso por policiais.[4] Uma sequência desse material foi lançada em 2007, sob o nome Falcão - Mulheres e o Tráfico.

MV Bill também atua como ativista social, tendo criado junto com Celso Athayde a organização não-governamental Central Única das Favelas (CUFA), presente em todos os estados do Brasil. Acompanhada da CUFA, veio o Festival Hutúz e consequentemente o Prêmio Hutúz, que enquanto existiu, foi considerado o maior do gênero na América Latina.[1] Em 2009 participou das filmagens do filme Sonhos Roubados e, no ano seguinte, passou a integrar o elenco da 18ª temporada da telenovela Malhação, exibida pela Rede Globo, como o persongem Antônio.[5]

Biografia

Anos iniciais

Alex Pereira Barbosa nasceu em 3 de janeiro de 1974 no bairro Cidade de Deus, localizado na cidade do Rio de Janeiro, onde reside até hoje. Seus pais são Mano Juca, que exerce a profissão de bombeiro, e Dona Cristina, dona-de-casa.[1] Ganhou o apelido de "Bill" logo aos oito anos de idade, em referência a um rato que vinha nas figurinhas de chiclete da Copa do Mundo FIFA de 1982. Já a alcunha MV apareceu mais tarde, em 1991, quando senhoras evangélicas da Cidade de Deus o rotularam por "Mensageiro da Verdade", pelo modo como transmitia a realidade das favelas.[2]

Seu primeiro contato com o hip hop ocorreu até o 1984, através da breakdance e do Miami Bass. Mas, efetivamente, essa relação teve início em 1988, quando assistiu ao filme As Cores da Violência e leu a tradução de algumas canções presentes na trilha sonora do mesmo. A partir daí, começou a formular músicas, mas como o que predominava no seu bairro era o samba-enredo, ele cantava junto com o seu pai em uma escola de samba.[1]

Em 1993, participou da coletânea musical Tiro Inicial, de diversos estilos de música, a qual revelou Gabriel o Pensador. Foi a partir desse ano que MV Bill decidiu seguir a carreira de rapper.[1]

1998-2000: Primeiras canções e Traficando Informação

Em 1998, MV Bill lançou o disco CDD Mandando Fechado, pela gravadora Zâmbia Fonográfica, com músicas que contam a realidade do bairro em que mora, mas com o nome das pessoas alterados para preservar as respectivas identidades.[6] Um ano depois, este álbum foi remasterizado com a adição de três novas faixas e relançado pela Natasha Records com o título Traficando Informação.[7] O disco, que contou com a produção de Ice Blue, integrante dos Racionais MC's, teve a participação especial de KL Jay, DJ Will, PMC e sua irmã Kmila CDD. As três faixas inéditas são "De Homem pra Homem", "Sem Esquecer as Favelas" e "Soldado do Morro".[1]

Ainda em 1999, MV Bill lançou seu primeiro videoclipe, "Traficando Informação", através da Conspiração Filmes.[8] Participou do Free Jazz Festival como um dos únicos artistas de rap, onde polemizou ao apresentar-se com uma arma na cintura, que mais tarde afirmou ser de brinquedo.[9][2] Uma das suas mais famosas atitudes está o fato de só dar entrevistas na Cidade de Deus. Ficou ainda mais conhecido em 2000, ao estrelar uma campanha publicitária de televisão contra o vandalismo em telefones públicos.[2] Em 2000, foi indicado ao Video Music Brasil com a canção "A Noite", mas acabou sendo derrotado por "Us Mano e as Mina", de Xis.[1]

Em dezembro de 2000, o rapper lançou o videoclipe de "Soldado do Morro", onde também retrata o trabalho dos traficantes no bairro. Foi acusado de apologia ao crime por usar um fuzil em todo o videoclipe e recebeu represálias negativas de algumas personalidades da música.[10] Em contraponto, Caetano Veloso, Djavan e Gilberto Gil se posicionaram a favor de MV.[8] O videoclipe foi premiado no Prêmio Hutúz - o maior do gênero na América Latina - como "Melhor Videoclipe do Ano" e no tradicional Video Music Brasil 2001, da MTV, como "Melhor Videoclipe de Rap".[1]

2000-2005: Declaração de Guerra e estreia como escritor

No ano seguinte, lançou seu segundo álbum oficial, através da Natasha Records e da BMG, chamado Declaração de Guerra, que basicamente trata sobre os mesmos assuntos de Traficando Informação. Conforme explicado pelo artista, a declaração de guerra é em favor dos excluídos e contra o preconceito ao negro.[11] O disco traz participações de Charlie Brown Jr., Buiú da Doze, Kmila CDD, Nega Gizza, e de seu pai. Neste trabalho, MV Bill utilizou uma expansão do rap, com outros estilos musicais, como o samba rock e a MPB. Entre os destaques estão "Dizem que Sou Louco", "Só Deus Pode me Julgar" e "Soldado Morto".[1]

Em abril de 2005, MV Bill iniciou também sua carreira de escritor, lançando junto com o produtor Celso Athayde o livro Cabeça de Porco, que foi co-escrito por Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares e lançado pela Editora Objetiva.[12] Ele trata da entrada rápida dos jovens da periferia no mundo do crime e utiliza dados de pesquisas etnográficas, entrevistas e filmagens.[1]

2006-2007: Falcão - Meninos do Tráfico e Falcão, o Bagulho é Doido

Em 2006, Bill lançou junto com Athayde o famoso livro e documentário Falcão - Meninos do Tráfico, que conta a história de dezessete meninos envolvidos com o tráfico de drogas em diferentes favelas, sendo que somente um deles sobreviveu.[13] A partir do dia 19 de março de 2006, o documentário começou a ser exibido no programa Fantástico da Rede Globo.[14] A primeira transmissão teve cerca de 58 minutos, correspondendo a cerca de metade do tempo do programa. Este foi um fato inédito desde 1973, quando foi a última vez que o Fantástico exibiu um documentário de produção independente.[15] Também foi citado na Globo News e na TV Câmara na mesma semana. Por causa disto, o então presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva convidou MV Bill para uma audiência particular no Palácio do Planalto, onde foi presenteado com o DVD e o livro.[1] O filme recebeu o Prêmio Rei, da Espanha.[16]

Meninos do Tráfico resultou no terceiro álbum de estúdio de MV Bill, chamado Falcão, O Bagulho é Doido, lançado no mesmo ano pela Universal Records.[17] Como uma trilha sonora do documentário, O Bagulho é Doido traz a mesma ideologia apresentada nos outros trabalhos.[1] Caetano Veloso fez uma participação em "Língua de Tamanduá", que foi o destaque junto com "O Bagulho é Doido", "Estilo Vagabundo" (com Kmila CDD) e "Preto em Movimento".[2]

Em julho de 2007, marcou presença em outro festival contendo música brasileira em prol da preservação ambiental, o Live Earth, realizado na Praia de Copacabana.[18] No mesmo ano, lançou o terceiro livro de sua carreira, chamado Falcão - Mulheres e o Tráfico, onde explana a mesma condição do documentário anterior, mas com as mulheres que fazem parte do tráfico.[19]

2008-presente: Despacho Urbano e Causa e Efeito
Em 2008, MV Bill estreou o programa "A Voz das Periferias", na rádio Roquette Pinto 94.1 FM.[20] Em 2009, é lançado o primeiro DVD da carreira de MV Bill. Lançado pela gravadora independente Chapa Preta, Despacho Urbano contém dez faixas de sucesso, onze videoclipes e cinco extras, onde são incluídos depoimentos e ensaios.[21] Este DVD fez MV Bill ser indicado novamente ao Video Music Brasil, onde foi escolhido o "Destaque no Rap" de 2009.[22] Na última edição do Prêmio Hutúz, que foi idealizado pela Central Única das Favelas, criada pelo próprio MV, o rapper foi escolhido como um dos "Melhores grupos ou artistas solo da década" e Declaração de Guerra como "Melhores álbuns da década".[23]

Sem lançamentos inéditos desde 2006, MV Bill voltou com a música "O Bonde não Para" em 2009, juntamente com sua irmã Kmila CDD, o qual foi acompanhado de um videoclipe dirigido pelo próprio artista.[24] Em abril de 2010, após uma espera de cerca de um ano pelo público foi lançado pela Universal Music junto com a Chapa Preta, o álbum Causa e Efeito, onde MV apresenta um rap menos "agressivo", mas sem deixar de apresentar o conteúdo nas letras que o deixaram conhecido nacionalmente.[25] Causa e Efeito contou com a participação de Chuck D, vocalista do aclamado Public Enemy e Chorão, do Charlie Brown Jr.. O álbum é vendido nos concertos ao preço de R$ 5.[26]

Além de "O Bonde não Para", a canção "Corrente" também ganhou um videoclipe, que foi feito em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, novamente com sua irmã Kmila.[27] O álbum e os videoclipes fizeram Bill vencer pela segunda vez consecutiva a categoria "Destaque no Rap", no Video Music Brasil 2010.[28] Em agosto do mesmo ano, teria sido confirmado que Bill iria fazer parte da trilha sonora do filme Velozes e Furiosos 5[29], fato que foi desmentido pelo mesmo no mês seguinte.[30]

























Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/MV_Bill

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Edir Macedo, Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus


Edir Macedo Bezerra (Rio das Flores, Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1945) é um televangelista, empresário e religioso brasileiro, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e proprietário da Rede Record de Televisão.[1] Também lançou álbuns musicais, como "As canções preferidas do Bispo Macedo" em 3 edições, tendo, o último, recebido certificação de Ouro pelos mais de 100 mil exemplares vendidos no Brasil, segundo a ABPD.[2]

É o fundador e responsável direto pela IURD, com mais de 2 milhões de fiéis[3] em mais de cento e setenta países da Europa, Ásia, Oceania, África e Américas.[4] Promotora e defensora da Teologia da Prosperidade, a IURD cresceu e tornou-se a quarta maior corrente religiosa do país, segundo o Censo de 2000.[5]
Biografia

Nascido numa família católica praticante, cultivou esta fé e posteriormente a abandonou para freqüentar terreiros de cultos afro-brasileiros de Umbanda. Depois de anos na Umbanda, abandonou a religião para se tornar Cristão evangélico. No início dos anos 60, era membro da Igreja de Nova Vida.

Em 1971 casou-se com Esther Eunice Rangel. Iniciou seu trabalho evangelístico como pastor em 1974, ano em que criou o Ministério Cruzada Para o Caminho Eterno, onde pregava ao ar livre, em um coreto, localizado em uma praça do Méier, na cidade do Rio de Janeiro.[6] Em 1977, fundou a Igreja Universal do Reino de Deus, cuja primeira sede funcionava no prédio de uma antiga funerária, na Zona Norte do Rio de Janeiro, hoje Catedral Mundial da Fé. Bacharelou-se em teologia em 1981.

Em 9 de novembro de 1989, com ajuda de outros empresários de confiança, assumiu a direção da TV Record, que tinha apenas três emissoras, uma na capital e duas no interior do estado de São Paulo, que no ano seguinte transformaria a Rede Record. Somente em 1991 é que comprou e assumiu de fato o controle da emissora. Nos anos seguintes, compra os estúdios da atual Line Records, o parque gráfico Universal Produções, responsável pela edição da Folha Universal (em 1992), as emissoras de rádios e TVs e se torna proprietário da Rede Família (em 1998), Rede Mulher (em 1999) e a Rede Aleluia, formada por 65 emissoras de rádio.

Autor de vários livros de caráter religioso, e do polêmico best-seller "Orixás, Caboclos e Guias, Deuses ou Demônios?",[7][8] detém também doutoramentos por cursos livres de pós-graduação em Teologia e em Filosofia Cristã, e Honoris Causa em Divindade, todos pela Faculdade de Educação Teológica no Estado de São Paulo.[9]

Em 27 de setembro de 2007, fundou a Record News (ex-Rede Mulher), canal de notícias 24 horas da Rede Record e na ocasião chegou a comentar que que vai "cutucar fígado" até a Rede Globo cair.[10]Controvérsias

Na Igreja

* Em Agosto de 1989 o jornalístico Documento Especial da Rede Manchete (hoje RedeTV!) apresentou uma das primeiras reportagens criticando os meios da IURD de pregar a instituição dos dízimos e dos ofertórios.
* Na década de 90, após a compra da Rede Record, surgiu na mídia nacional uma série de matérias em formato de denúncia acerca de supostos crimes de Edir Macedo. Além disso, foram relatadas críticas a doutrina seguida pelos membros da Igreja Universal do Reino de Deus.
* Em 1992, Macedo foi preso sob acusações de charlatanismo, curandeirismo e envolvimento com tráfico de drogas.[11] Macedo foi inocentado das acusações e liberado. Uma foto tirada nesta época, na carceragem da 91° DP (Vila Leopoldina), em São Paulo (tornou-se um dos símbolos dos fiéis da Igreja Universal) e acabaria por ilustrar a capa de uma biografia do bispo em 2007.
* Em 1995, o Jornal Nacional (da Rede Globo) apresentou uma matéria-denúncia sobre como Macedo ensina seus bispos e pastores a convencerem os fiéis da IURD a darem ofertas e dízimos, em meio a brincadeiras com o dinheiro arrecadado e frases como "ou dá ou desce", referindo-se a fiéis que não davam o dízimo. Entre os bispos estaria Carlos Rodrigues, mais conhecido como Bispo Rodrigues.[12]
* No auge do incidente do "Chute na santa" foi apresentada mini-série na Rede Globo, chamada Decadência. A série falava sobre a vida de um pastor evangélico corrupto e devasso, interpretado por Edson Celulari. Segundo um documentário da Rede Record sobre a prisão de Macedo, algumas falas do personagem foram retiradas de trechos de declarações públicas de Edir Macedo, para sugerir uma identificação entre ambos[13].

Equipamentos

* Edir Macedo também foi denunciado pelo Ministério Público por importação fraudulenta de equipamentos e uso de documento público falso e um processo foi aberto pela Justiça Federal,[14] processo que já foi arquivado por terem sido Edir Macedo e diretores da Rede Record considerados inocentes pela Justiça.

Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?

Enfrentou processos devido ao fato do conteúdo de seu livro, Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?, por apresentar várias opiniões contrárias as doutrinas das Religiões afro-brasileiras e o Espiritismo, o que levou a Justiça a suspender a circulação do livro[7][8], que, de acordo com a decisão, "extrapola os limites da liberdade religiosa"[15], como no trecho do livro em que diz: "Se o povo brasileiro tivesse os olhos bem abertos contra a feitiçaria, a bruxaria e a magia, oficializadas pela umbanda, candomblé, kardecismo e outros nomes (...), certamente seríamos um país bem mais desenvolvido."[8]

Sobre aborto

* O posicionamento de Edir Macedo sobre alguns assuntos polêmicos também levantam discussões,[16] como o fato de Macedo ser a favor do aborto, onde ele diz: “Eu sou a favor do aborto sim, e digo isso em alto e bom som, e se eu estou pecando, eu cometo este pecado consciente, si!”.[17][18]Denúncias em 2009

Em 2009, novamente foi alvo de denúncias, desta vez pelo Ministério Público de São Paulo. A ação criminal foi aberta pelo juiz Gláucio de Araujo, da 9ª vara criminal de SP, na qual acusa o bispo e mais nove pessoas ligadas a ele. Todos foram acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha[12]. Segundo a denúncia da promotoria, Macedo e os outros acusados teriam feito desvio de dinheiro de doações de fiéis, também se aproveitando da isenção de impostos oferecida a igrejas de qualquer culto, determinada pela constituição brasileira[12]. De acordo com a denúncia, aceita pela justiça, para esconder a origem do dinheiro, o bispo e os outros acusados teriam usado um esquema de lavagem de dinheiro que envolveria empresas de fachada no Brasil e no exterior[12]. Os recursos então, voltaram ao Brasil, na forma de empréstimos feitos pelos chamados "laranjas" de Edir Macedo e foram usados para comprar empresas. A denúncia ainda está sendo apurada. Diversas emissoras de televisão brasileira, como a Rede Globo, SBT, Rede Bandeirantes e RedeTV! divulgaram a denúncia.[19]

Porém, as matérias veiculadas pela Rede Globo foram consideradas pela Rede Record como "desespero da concorrência" e, com isso, a emissora paulista exibiu em seus jornais reportagens atacando a emissora carioca.

No dia 19 de outubro de 2010, foi anulada todas as acusações do Ministério Público de São Paulo contra o Edir Macedo e mais nove pessoas, pois a denúncia foi considerada uma investigação ilegal. Em Maio, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo já havia anulado algumas provas do processo que já indicava uma investigação ilegal.[20]Eleições 2010

Edir Macedo provocou polêmica ao declarar abertamente o voto à Dilma Rousseff e que é vítima de boatos sobre o aborto.[21][22]

Formações

Teologia

* Bacharel em Teologia (Faculdade Evangélica de Teologia "Seminário Unido")[23]
* Doutor em Teologia (Faculdade de Educação Teológica no Estado de São Paulo, FATEBOM)[23]
* Doutor em Filosofia Cristã (Faculdade de Educação Teológica no Estado de São Paulo, FATEBOM)[23]
* Doutor Honoris Causa em Divindade (Faculdade de Educação Teológica no Estado de São Paulo, FATEBOM)[23]
* Mestre em Ciências Teológicas (Federación Evangélica Española de Entidades Religiosas, "F.E.E.D.E.R", em Madri, Espanha)[23]

Cursos de doutorado da FATEBOM são "Cursos Livres" em nível de pós-graduação, não credenciados ou reconhecidos pelos órgãos governamentais competentes [24] Como afirmado no próprio site da entidade, com frequência seus alunos completam o "doutorado" entre 6 a 12 meses, o que por si só chama a atenção ao grau de vericidade do título, quando comparado aos 4 a 5 anos em um doutorado reconhecido.

Títulos

* Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro (conferido pela Assembléia Legislativa, conforme a resolução 41/1987;[25]
* Medalha Tiradentes (conferida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro);[23]
* Cidadão Petropolitano (Câmara Municipal de Petrópolis - RJ);[23]
* Cidadão Paulistano (Câmara Municipal de São Paulo).[23]























Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edir_Macedo

Popeye, O Marinheiro


Popeye é um personagem clássico dos quadrinhos, criado por E. C. Segar[1] em 1929, e adaptado para desenhos animados em 1933 pelos irmãos Dave e Max Fleischer.

É um marinheiro carismático que está sempre tentando proteger sua namorada, Olívia Palito (em inglês Olive Oyl, e pronuncia-se: "Ólev Oiu"), das garras de seu eterno inimigo, Brutus (em inglês Bluto).

Quando come espinafre, Popeye fica muito mais forte e confiante, podendo vencer qualquer desafio.


Características

Popeye tem como suas principais características, seu uniforme de marinheiro (que era de cor escura na década de 30, mudando mais tarde para branco no final dos anos 40, e durante os anos 50 e 60, como são os uniformes da marinha); possui duas tatuagens de âncoras nos dois braços, e está sempre com um cachimbo feito de sabugo de milho, por causa disso ele só fala com um dos cantos da boca, em quanto segura o cachimbo com o outro canto do outro lado do nariz. Tem a cara meio deformada, sempre com um olho fechado, e um protuberante queixo partido ao meio. Em suas primeiras aparições não era careca, possuia vários fios de cabelo despenteados em baixo do quepe de marinheiro, que com as mudanças no design do personagem durante os anos, foram sendo reduzidos para apenas três ou dois fios.

Diferente do que muitos pensam, o personagem não apresenta uma idade tão avançada, mas tem apenas um "rosto deformado", pois ele nunca foi mostrado em seus desenhos tendo a idade de um homem velho. Em um curta-metragem de 1953 chamado "Popeye, the Ace of Space", é revelado que o personagem tem na verdade 40 anos; em Popeye o Filme de 1980 (que traz Robin Williams no papel principal), o marinheiro é descrito com cerca de 30 anos. Curiosamente no site oficial popeye.com, as idades dos personagens são descritas desta forma: Popeye tem 34 anos, Olívia tem 29, e Brutus 36.


O nome

O significado do seu nome (pop eye) é "olho estourado", ou também "olho arrebentado" "saltado" ou "arrancado", ele é chamado assim pelo fato de ser um marinheiro caolho. "Pop eye" quer dizer: "pop" = estouro ou saltar / arrancar, "eye" = olho, parecido um pouco com a palavra pipoca que é "popcorn" em inglês: "pop" = estouro, "corn" = milho, "milho estourado".

Um fato curioso é que nas animações do início dos anos 30 Popeye era mesmo caolho, e não possuia o seu olho direito, mas em meados dos anos 40 essa característica foi tirada da personagem e ele passou apenas a ficar com um dos olhos fechados, sempre trocando de um para o outro, e as vezes mantendo os dois olhos abertos.

A inspiração

O criador de Popeye, Elzie Segar contou, anos depois, que a inspiração para o personagem, veio de um homem que ele conheceu quando criança, em Chester, Illinois, chamado Frank "Rocky" Fiegel. Aposentado, Frank era pago para mater limpo o bar local. Vivia com o olho direito meio fechado, fumava cachimbo e mentia muito. Não parava de contar aventuras imaginárias, gabando-se das proezas de sua força física, garantindo que nunca tinha perdido uma briga. Suas histórias e a maneira de proceder mexeram com a imaginação do garoto Elzie que, quando teve oportunidade, colocou Fiegel em cena, transfigurado em Popeye.

Dudu e Olívia também foram baseados em pessoas reais que Elzie Segar conheceu. O Dudu foi inspirado em "J. William Schuchert". Ele lembrava fisicamente o personagem, e também tinha um gosto por hambúrgueres. Olívia Palito foi inspirada em "Dora Paskel". Ela era a dona de um armazém geral em Chester. Ela era alta, magra e usava o cabelo bem enrolado em um "coque". Ela também é descrita a se vestir da mesma forma que Olívia, usando sapatos de botões que eram populares naquela época.


O início

Nos quadrinhos
Elzie Crisler Segar.

Popeye surgiu em 1929 nas tiras de quadrinhos "Thimble Theatre" ("Teatro em Miniatura") de Elzie Crisler Segar no "New York Journal". Em uma história publicada em 17 de janeiro de 1929, o irmão da Olívia, Castor Palito estava voltando de uma viagem de navio em busca de Bernice, uma lendária galinha mágica, que emitia o ruído "whiffle" (e por isso era chamada de Galinha Whiffle"), que podia dar força e invulnerabilidade a quaquer um que esfregasse suas penas. Castor então resolve contratar mais um marinheiro para a sua tripulação, ele chega em um cais, e pergunta a um homem com uniforme de marinheiro: "Ei você aí! Você é um marinheiro?" e ele o responde: "Você achou que eu fosse um cowboy?!".

Antes de Popeye aparecer nos quadrinhos, as tiras de Segar eram protagonizadas pelos membros da Família Palito, o irmão da Olívia, Castor, e os pais Cole e Nana; outro que também tinha suas próprias tiras, era o comedor de hamburguers Dudu. A Olívia tinha outro namorado antes da chegada de Popeye, ele se chamava Ham Gravy. À medida que o tempo passou, Ham Gravy foi substituído pelo Popeye, que se tornou o novo namorado da Olívia. Com a inclusão de Popeye, as histórias mudaram de título, passando a se chamar "Thimble Theatre: Starring Popeye the Sailor"[1]

Em 1933, dos quadrinhos Popeye foi adaptado para os cinemas, e apareceu em um desenho animado produzido pelos Fleischer Studios, com a participação da personagem Betty Boop. Logo Popeye estrelou vários outros desenhos animados de cinema, produzidos pelos "Fleischer Studios", que mais tarde mudou de nome e passou a se chamar "Famous Studios". Tempos depois estreou também na televisão, pela King features Syndicate TV e Hanna Barbera.

Quadrinhos no Brasil

No Brasil, os quadrinhos do Popeye também se tornaram muito famosos, foram publicados pela primeira vez em 1936. Nessa época Popeye e Olívia tiveram os seus nomes traduzidos nas primeiras publicações, Popeye se chamava "Brocoió", Olívia "Serafina". Porém os nomes não fizeram sucesso, e acabaram mudando para os que são conhecidos até hoje em dia. Em alguns antigos gibis do Popeye outros personagens também tiveram outras traduções para os seus nomes, o bebê Gugu já foi chamado de "Zezé" (não só nos quadrinhos, mas também na dublagem paulista de Popeye o Filme), e o Dudu chegou a ser chamado de "Pimpão".


Dublagem dos desenhos

A dublagem mais conhecida dos desenhos do Popeye no Brasil foi feita nos estúdios da Herbert Richers. Mas a Herbert Richers não dublou os episódios em ordem cronológica, dublou primeiro os desenhos feitos para televisão, que são os episódios dos anos 60 produzidos por Al Brodax e Gene Deitch em parceria com a King Features Syndicate TV, um tempo depois os dos anos 70 produzidos pela Hanna Barbera, e só em 1996 dublou os desenhos originais de cinema dos anos 30, 40 e 50 produzidos pelos Fleischer Studios e pela Paramount. Alguns dubladores tiveram que ser substituídos na dublagem de 1996 (O único dublador que continuou em 96 foi Orlando Drummond), por exemplo os dois dubladores do Brutus: Mílton Luiz (1ª voz) André Luís Chapéu (2ª voz) foram substituídos por Paulo Flores, e os dubladores do Dudu Sílvio Navas e Carlos Marques, que foram substituídos por Mauro Ramos. A Olívia teve várias dubladoras. A primeira e mais conhecida era Terezinha Moreira, em 1966. A personagem foi assumida depois por Maralisi Tartarine nas séries da Hanna Barbera (apesar de Terezinha ter dublado alguns dos episódios iniciais da Hanna Barbera). Tempos depois a voz ficou a cargo de Míriam Ficher em Popeye and Son, e depois foi assumida por Lina Rossana nos episódios dos anos 30, 40 e 50 dublados em 1996.

O episódio dublado mais recentemente pela Herbert é um da Hanna Barbera chamado: "Popeye o Encanador" que teve que ser redublado em 2007 para o lançamento em DVD. Ele foi redublado porque a dublagem original estava deteriorada, tanto que quando a série do Popeye da Hanna Barbera era exibida no Boomerang e no Cartoon Network, este episódio em questão começava com o audio em português e terminava em outro idioma. A voz da Olívia Palito no DVD foi feita pela dubladora Christiane Monteiro, substituindo Lina Rossana, que desde 1996 era a dubladora oficial da Olívia, mas não pode mais fazer a voz da personagem em 2007, pois nesta época ela não dublava mais para a Warner Bros, juntamente com o seu marido Marco Antônio Costa. Nessa época Lina Rossana não dublou até mesmo a voz da personagem Vovó dos Looney Tunes, sendo substituida por outra dubladora no especial "Bah, Humduck! A Looney Tunes Christmas", no entanto, ela e o marido Marco Antônio voltaram a dublar para a Warner em 2010.

Dubladores da Herbert Richers

* Popeye - Orlando Drummond
* Olívia - Terezinha Moreira / Maralisi Tartarine / Miriam Ficher / Lina Rossana / Christiane Monteiro
* Brutus - Milton Luís / André Luís Chapéu / Paulo Flores
* Dudu - Sílvio Navas / Carlos Marques / Mauro Ramos
* Gugu - Adalmária Mesquita / Ana Lúcia Meneses
* Bruxa do Mar - Ilka Pinheiro
* Shorty - José Luís Barbeito / Alexandre Moreno
* Locutor dos créditos - Márcio Seixas (nos curtas dos Fleischer Studios e Famous Studios dublados em 1996)


Em 1980, Popeye ganhou uma versão em live action, no filme Popeye, com direção de Robert Altman, e roteiro de Jules Feiffer, com Robin Williams no papel de Popeye, e Shelley Duvall no papel de Olívia Palito. O filme teve o seu roteiro baseado em algumas das primeiras histórias dos quadrinhos de Elzie Segar, e tinha algumas piadas visuais inspiradas nos antigos desenhos do Popeye produzidos por Max Fleischer. Apresentava ainda um "clima musical" bem parecido com os antigos episódios do Popeye da década de 30, tais como: O Homem do Trapézio Voador ("The Man on the Flying Trapeze"), Cuidado com o Brutus Barbudus ("Beware of Barnacle Bill") e Machão do Machado ("Axe Me Another"), episódios com várias canções ou números musicais. O filme arrecadou $ 49.823.037 nas bilheterias Estados Unidos, mais do dobro do orçamento do filme. Recebeu críticas mistas em geral, incluindo opiniões favoráveis como as de Vincent Canby, e Roger Ebert, e alguns comentários desfavoráveis de críticos como Leonard Maltin.





Lista de episódios do Popeye

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Popeye
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Comentários, Dúvidas e Sugestões

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