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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Millôr Fernandes, um dos fundadores do jornal O Pasquim.


Millôr Fernandes (Rio de Janeiro, 27 de maio de 1924) é um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor brasileiro.

Biografia

Carioca do Méier, nasceu Milton Viola Fernandes, tendo sido registrado, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr, o que veio a saber adolescente. Aos dez anos de idade vendeu o primeiro desenho para a publicação O Jornal do Rio de Janeiro. Recebeu dez mil réis por ele. Em 1938 começou a trabalhar como repaginador, factótum e contínuo no semanário O Cruzeiro. No mesmo ano ganhou um concurso de contos na revista A Cigarra (sob o pseudônimo de "Notlim"). Assumiu a direção da publicação algum tempo depois, onde também publicou a seção "Poste Escrito", agora assinada por "Vão Gogo".

Em 1941 voltou a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como "Vão Gogo" na coluna "Pif-Paf", o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

Já em 1956 dividiu a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganhou uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Dispensou o pseudônimo "Vão Gogo" em 1962, passando a assinar "Millôr" em seus textos n'O Cruzeiro. Deixou a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.

Em 1964 passou a colaborar com o jornal português Diário Popular e obteve o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968 começou a trabalhar na revista Veja, e em 1969 tornou-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.

Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem autorização no acervo on-line da publicação.[2]Obras

Prosa

* Eva sem costela – Um livro em defesa do homem (sob o pseudônimo de Adão Júnior) - 1946 - Editora O Cruzeiro.
* Tempo e contratempo (sob o pseudônimo de Emmanuel Vão Gogô) - 1949 - Editora O Cruzeiro.
* Lições de um ignorante - 1963 - J. Álvaro Editor
* Fábulas Fabulosas - 1964 - J. Álvaro Editor. Edição revista e ilustrada – 1973 - Nórdica
* Esta é a verdadeira história do Paraíso - 1972 - Livraria Francisco Alves
* Trinta anos de mim mesmo - 1972 - Nórdica
* Livro vermelho dos pensamentos de Millôr - 1973 – Nórdica. Edição revista e ampliada: Senac – 2000.
* Compozissõis imfãtis - 1975 - Nórdica
* Livro branco do humor - 1975 – Nórdica
* Devora-me ou te decifro – 1976 – L&PM
* Millôr no Pasquim - 1977 – Nórdica
* Reflexões sem dor - 1977 - Edibolso.
* Novas fábulas fabulosas - 1978 – Nórdica
* Que país é este? - 1978 – Nórdica
* Millôr Fernandes – Literatura comentada. Organização de Maria Célia Paulillo – 1980 Abril Educação
* Todo homem é minha caça - 1981 - Nórdica
* Diário da Nova República - 1985 – L&PM
* Eros uma vez – 1987 – Nórdica – Ilustrações de Nani
* Diário da Nova República, v. 2 - 1988 – L&PM
* Diário da Nova República, v. 3 – 1988 – L&PM
* The cow went to the swamp ou A vaca foi pro brejo – 1988 - Record
* Humor nos tempos do Collor (com L. F. Veríssimo e Jô Soares) – 1992 – L&PM
* Millôr definitivo - A bíblia do caos - 1994 – L&PM
* Amostra bem-humorada – 1997 – Ediouro – Seleção de textos de Maura Sardinha
* Tempo e contratempo (2ª edição) – Millôr revisita Vão Gogô - 1998 - Beca.
* Crítica da razão impura ou O primado da ignorância – Sobre Brejal dos Guajas, de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na América Latina, de Fernando Henrique Cardoso – 2002 – L&PM
* 100 Fábulas Fabulosas – 2003 – Record
* Apresentações – 2004 – Record.
* Novas Fábulas E Contos Fabulosos (ilustrações de Angelisa) - 2007 - Desidratada.Poesia

* Papaverum Millôr – 1967 – Prelo. Edição revista e ilustrada: 1974 – Nórdica
* Hai-kais – 1968 – Senzala
* Poemas – 1984 – L&PM

Artes visuais

* Desenhos – 1981 – Raízes Artes Gráficas. Prefácio de Pietro Maria Bardi e apresentação de Antônio Houaiss.

Teatro (em livro)

* Teatro de Millôr Fernandes (inclui Uma mulher em três atos 1953, Do tamanho de um defunto 1955, Bonito como um deus 1955 e A gaivota 1959) – 1957 – Civilização Brasileira
* Um elefante no caos ou Jornal do Brasil ou, sobretudo, Por que me ufano do meu país – 1962 – Editora do Autor
* Pigmaleoa – 1965 – Brasiliense
* Computa, computador, computa – 1972 – Nórdica
* É... – 1977 – L&PM
* A história é uma istória – 1978 – L&PM
* O homem do princípio ao fim – 1982 – L&PM
* Os órfãos de Jânio – 1979 – L&PM
* Duas tábuas e uma paixão – 1982 – L&PM (nunca encenada)

Teatro (não editado em livro)

* Diálogo da mais perfeita compreensão conjugal - 1955
* Pif, tac, zig, pong – 1962
* A viúva imortal – 1967
* A eterna luta entre o homem e a mulher – 1982
* Kaos – 1995 (leitura pública em 2001 – nunca encenada)Espetáculos musicais

* Pif-Paf – Edição extra! – 1952 (com músculos de Ary Bizarro)
* Esse mundo é meu – 1965 (em parceria com Sérgio Ricardo)
* Liberdade, liberdade – 1965 (em parceria com Flávio Rangel)
* Memórias de um sargento de milícias - 1966 (com músicas de Marco Antonio e Nelson Lins e Barros)
* Momento 68 – 1968
* Mulher, esse super-homem – 1969
* Bons tempos, hein?! – 1979 (publicada pela L&PM - 1979 - Pouso Alegre)
* Vidigal: Memórias de um tenente de milícias – 1982 (com músculos de Carlos Lyraseso)
* De repente – 1984
* O MP4 e o Dr. Çobral vão em busca do mal – 1984
* China! Outros 5000 – Uma Pope Ópera (com músculos de Toquinho e Paulo César Pinto).













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* Todas as frases de Millôr compiladas em um só volume! Meio século de pensamentos edificantes do humorista e cartunista que retrata o cotidiano como ninguém.

* Obra com texto integral.
* Editora: L&PM
* Autor: MILLOR FERNANDES
* ISBN: 852541185X
* Origem: Nacional
* Ano: 2002
* Edição: 1
* Número de páginas: 618
* Acabamento: Brochura
* Formato: Bolso
* Complemento: Nenhuma



*Este é um dos trabalhos prediletos de Millôr Fernandes, dono de uma extensa obra teatral, tanto como autor quanto como tradutor e adaptador. Com um extraordinário movimento de idéias e personagens, Flávia conduz a uma reflexão sobre o poder, tema que tem inquietado Millôr ao longo de sua vida.

Em Flávia, Cabeça, Tronco e Membros temos um dos primeiros projetos de uma mulher liberada. Isto em 1963, ano em que Millôr escreveu esta peça e quando certamente o assunto era tratado com muita discrição. Pois a personagem Flávia, com seu fascínio e sua liberdade, leva a peça a momentos inesquecíveis por meio dos absurdos das proposições e a caricatura das situações criadas por Millôr Fernandes. Flávia, Cabeça, Tronco e Membros fala sobre poder, força e a permanente capacidade de mistificação inerente ao ser humano.

* Editora: L&PM
* Autor: MILLOR FERNANDES
* ISBN: 9788525410931
* Origem: Nacional
* Ano: 2001
* Edição: 1
* Número de páginas: 120
* Acabamento: Brochura
* Formato: Bolso


* Em alguns milhares de frases temos uma amostra da produção de mais de meio século deste que é um dos maiores intelectuais brasileiros de todos os tempos. Tendo passado por praticamente todos os meios de expressão (jornalismo, humor, desenho, pintura, poesia, teatro, cinema), Millôr Fernandes, nos últimos 60 anos, deixou sua marca definitiva na história, na arte e na imprensa brasileira. Cético, irreverente, sempre moderno, participou de todos os movimentos de renovação cultural dessas décadas, foi alvo de perseguição, censura sistemática e, no entanto, construiu uma obra invejável pela extensão e pela qualidade: mais de 100 peças de teatro (entre traduções, textos originais e colagens), presença constante na imprensa semanal e diária (O Cruzeiro, Pif-Paf, O Pasquim, Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo etc.), exposições de pintura e desenhos, roteiros de filmes, letras de músicas, participação em shows musicais, na televisão, dezenas de livros.
Aqui estão reunidas 5.299 frases escritas e proferidas todo esse tempo. Nesta 15ª. edição que a L&PM Editores publica em formato e acabamento especiais, foram incluídas 157 frases selecionadas da produção recente de Millôr Fernandes.
Trata-se de um fantástico conjunto de preciosidades intelectuais. Aos milhares de admiradores do autor podemos garantir que Millôr Definitivo é uma síntese (!) do pensamento de Millôr Fernandes. Frases que narram a nossa história recente e traduzem de maneira genial o que se viu, sonhou, sofreu e vibrou nestas últimas décadas.
* Editora: L&PM
* Autor: MILLOR FERNANDES
* ISBN: 9788525416896
* Origem: Nacional
* Ano: 2007
* Edição: 15
* Número de páginas: 535
* Acabamento: Capa Dura
* Formato: Médio


Publicado originalmente em 1973, é de uma atualidade impressionante. Pensador que enxerga o mundo pela ótica do humor, Millôr Fernandes mostra neste livro seu humor crítico, frequentemente cáustico, capaz de estremecer certezas inabaláveis e desestabilizar verdades estabelecidas.
Editora: Senac
Autor: MILLOR FERNANDES
ISBN: 8573591560
Origem: Nacional
Ano: 2000
Edição: 1
Número de páginas: 171
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

  • Prepare-se o leitor e a intelectualidade brasileira. Está disponível em formato de bolso O livro vermelho dos pensamentos de Millôr, que reúne trechos de conversas, programas e publicações em formato de aforismos, nos quais o guru do Méier desvenda sua visão do mundo e da vida. Um oásis de inteligência e humor que revoluciona todo o pensamento ocidental (e oriental). O livro é dividido por seções temáticas.
  • Editora: L&PM
  • Autor: MILLOR FERNANDES
  • ISBN: 8525414514
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2005
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 195
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Bolso
  • Complemento: Nenhuma

Paulo Freire, um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial.


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial[1], tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.

Biografia

Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.

O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico.[carece de fontes?] Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.Primeiros trabalhos

Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.

Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres. Também nessa época aproximou-se do movimento da Teologia da Libertação.

Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, em 1962, realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.

Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre a ditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire[carece de fontes?], ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.

Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.

Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras (majoritariamente petistas ou de outras orientações de esquerda) e outras instâncias de governo.Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida desde a infância era sua orientanda no programa de mestrado da PUC-SP.

Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as idéias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.

Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h53, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações em uma operação de desobstrução de artérias.

A Justiça Federal, no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de "reparação econômica"[1].A Pedagogia da Libertação

Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).

No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.

Obras

* 1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
* 1961: A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
* 1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
* 1967: Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p).
* 1968: Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
* 1970: Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
* 1971: Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p.
* 1976: Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
* 1977: Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
* 1978: Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
* 1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
* 1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
* 1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
* 1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
* 1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
* 1981: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
* 1982: A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
* 1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
* 1982: Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
* 1983: Cultura popular, educação popular.
* 1985: Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
* 1986: Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
* 1987: Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19).
* 1988: Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
* 1989: Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
* 1990: Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
* 1990: Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
* 1991: A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
* 1992: Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
* 1993: Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
* 1993: Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
* 1994: Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p.
* 1994: Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
* 1995: À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
* 1995: Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
* 1996: Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
* 1996: Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
* 2000: Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.









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  • O diálogo entre Paulo Freire e a Educação na atualidade é a proposta deste livro que integra a Coleção Pensadores & Educação. O autor, Jaime José Zitkoski, apresenta as contribuições da obra freireana de modo a articulá-las com os desafios da sociedade contemporânea, estruturalmente marcada pela exclusão, pela crise de valores e pelo desnível social. A questão da cultura como libertação humana, o papel social da Educação, seu caráter ético e político e o contexto da subjetividade na história são alguns pontos tratados neste livro.

  • Editora: Autêntica
  • Autor: JAIME ZITKOSKI
  • ISBN: 8575262203
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2006
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 119
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
  • Folha Explica Paulo Freire

    O volume Paulo Freire da série Folha Explica Paulo Freire analisa, de forma clara e objetiva, a vida e a obra de um dos maiores educadores do Brasil. O autor, Fernando J. de Almeida, apresenta uma reflexão introdutória sobre a "pedagogia do oprimido", criada por Freire, que parte do princípio de que ler é uma interpretação do mundo: ler é tomar consciência, a leitura e a escrita são práticas de liberdade. Com obras traduzidas para mais de 20 línguas, Freire foi importante, entre outras coisas, pela elaboração dos "projetos político pedagógicos" aplicados na escola contemporânea. Neste livro, o leitor ainda pode encontrar um capítulo especial que apresenta uma cronologia e enumera as principais obras já publicadas pelo educador.

  • Editora: Publifolha
  • Autor: FERNANDO J. ALMEIDA
  • ISBN: 9788579140952
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2009
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 104
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
Três educadores, após muitas andanças político-pedagógicas, no Brasil e no exterior, respondem a perguntas que todos se fazem sobre a evolução da educação brasileira hoje. As respostas brotam do debate e da experiência vivida em sala de aula, na organização crescente dos educadores, no confronto político e pedagógico e no grito do povo manifestado no movimento de massa. Os autores procuram sentir o momento presente para extrair dele seu projeto pedagógico: as perguntas a que respondem já contém em si uma experiência para onde precisa caminhar a educação na luta pela Democracia e pelo Socialismo. Por que "diálogo e conflito"? Para além da ingenuidade da pedagogia tradicional e da astúcia da pedagogia liberal, os autores articulam diálogo e conflito como estratégia do oprimido: o diálogo se dá entre iguais e diferentes, nunca entre antagônicos. Entre esses, no máximo, pode haver um pacto. Entre esses há, sim, conflito, de natureza contrária ao conflito existente entre iguais e diferentes.
  • Editora: Cortez
  • Autor: MOACIR GADOTTI & PAULO FREIRE & SERGIO GUIMARAES
  • ISBN: 8524901551
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2001
  • Edição: 6
  • Número de páginas: 127
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
As histórias das idéias pedagógicas nesses últimos quarenta anos apresenta importantes marcos teóricos. Entre eles, a obra de Paulo Freire. Este livro apresenta uma bibliografia comentada do autor sobre a teoria libertadora da educação.
  • Editora: Cortez
  • Autor: MOACIR GADOTTI
  • ISBN: 8524906103
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2001
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 765
  • Acabamento: Capa Dura
  • Formato: Médio
  • Conceitos de Educação em Paulo Freire surgiu do reconhecimento da amplitude das obras desse grande mestre. O livro é início de uma discussão que se pretende tão abrangente quanto os estudos criados pelo autor que lhe dá título. Um de seus objetivos é dar voz às supostas indagações que surgem quando ele é lido. Quer sobretudo, ser um provocador de discussões; dinâmico como a própria sociedade.

  • Editora: Vozes
  • Autor: MARIA LUCIA M.CARVALHO VASCONCELOS & REGINA HELENA PIRES DE BRITO
  • ISBN: 8532633226
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2006
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 200
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Taffarel, um dos maiores ídolos da história da seleção brasileira.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taffarel

Cláudio André Mergen Taffarel (Santa Rosa, 9 de maio de 1966) é um ex-goleiro brasileiro, reconhecidamente um dos maiores ídolos da história da seleção brasileira.

Pertencente à uma família pobre de descendentes de imigrantes italianos e alemães, passou a infância na cidade de Crissiumal, coincidentemente, a mesma cidade onde nasceu o também goleiro Danrlei. Defendeu a seleção brasileira rumo à vitória na Copa do Mundo de 1994, defendendo 1 penâlti na final contra a Itália.Taffarel jogou pelo Internacional (1984-90), Parma (1990-93 e 2001-03), Reggiana (1993-94), Atlético Mineiro (1995-98) e Galatasaray (1998-2001)

Pela seleção brasileira, Taffarel tem o maior número de jogos de um goleiro da história, com 123 aparições, e 106 oficiais. Outro triunfo foi também ter jogado as edições das Copas de 90 a 98. Taffarel sofreu 15 gols nos 18 jogos em que defendeu o Brasil nas Copas do Mundo.

Poucos goleiros da história foram tão decisivos quanto Taffarel. Grande pegador de pênaltis, tem como grande feito em seu currículo o êxito na final da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando garantiu o tetracampeonato para a seleção brasileira. Da mesma forma, na competição seguinte, Taffarel defendeu duas cobranças na decisão por pênaltis da semifinal contra a Holanda.Na Europa, ainda é lembrado por ter parado o grande atacante francês Thierry Henry na final da Copa da UEFA do ano 2000. Taffarel era na época goleiro do Galatasaray e esse foi o primeiro título continental do clube turco, nesse mesmo ano ainda conquistou a Supercopa Européia pelo Galatasaray.

A única decepção de sua carreira foi a de, apesar de ser um dos maiores ídolos da história do clube, jamais ter conquistado um título pelo Internacional.

O bordão Sai que é sua Taffarel!!, foi composto por Galvão Bueno em sua "homenagem" ou como plano de fundo das vitórias de Taffarel. Hoje em dia esse bordão é usado aos atuais goleiros da Seleção Brasileira.Em janeiro de 2009 foi eleito pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol) o 10º melhor goleiro da história, em lista que relacionou os maiores nomes da posição desde 1987, a mesma votação se repetiu em Outubro de 2010, ganhou uma posição, considerado pela IFFHS O 9º melhor goleiro de todos os tempos, superando outros grandes nomes da posição, como Dida, Marcos, Rogério Ceni, Zetti e outros do futebol internacional.É atualmente Olheiro da Comissão Técnica da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.

Prêmios

* Bola de Prata: 1987,1988
* Bola de Ouro: 1988
* Eleito o terceiro melhor goleiro do mundo em 1991 e 1994 pela IFFHS. Ainda foi o 5º em 1990, 7º em 1989,1992,1998,2000 e 9º em 1997.
* Considerado o Melhor Goleiro Brasileiro em Copas do Mundo, votação realizada pelo Programa Globo Esporte da TV Globo.Títulos

* Itália Parma: Copa da Itália 1992 e 2002/ Recopa Européia 1993.

* Brasil Atlético-MG: Campeonato Mineiro em 1995 e Copa Conmebol 1997.

* Turquia Galatasaray SK: Campeão Turco em 1999 e 2000/ Copa da Turquia em 1999 e 2000/ Copa da UEFA e Supercopa Européia em 2000.

* Brasil Seleção Brasileira: Mundial Juniores em 1985/ Medalha de Ouro nos Jogos Panamericanos de 1987/ Torneio Bicentenário da Austrália em 1988/ Bicampeão da Copa América 1989 e 1997/].Copa do Mundo FIFA: 1994

Vice-Campeonatos

* Medalha de Prata nas Olimpíadas de SEUL em 1988.
* Vice Campeão Copa América de 1991 e 1995.
* Vice-Campeão Mundial na Copa do Mundo na França em 1998.











Submarino.com.br


  • O Mundo das Copas: As Curiosidades, os Momentos Históricos e os Principais Lances do Maior Espetáculo do Esporte Mundial

    Quem vê uma Copa do Mundo hoje, com a riqueza de detalhes que temos atualmente, não imagina como seria a cobertura de um Mundial nos remotos anos 30. Afinal, naquela época não existia a TV digital, que só entrou em cena para o Mundial de 2006; nem a rapidez da internet, que apareceu neste cenário apenas a partir de 1998; ninguém dava importância às estatísticas antes de 1990; só em 1974 passou-se a transmitir imagens ao vivo e a cores; ou o replay instantâneo, novidade no Mundial de 1970. Pensando bem, não havia nem a transmissão ao vivo pela TV, que começou em 1954 (e no Brasil só em 1970. Ou sequer a transmissão por rádio, que surgiu em 1938.

    Assim, o grande objetivo dessa obra é oferecer a mesma riqueza de informações sobre todas as copas, e da forma mais completa possível. São mais de 700 jogos, cada um deles com sua própria história, o que o torna uma obra única. Em 80 anos de histórias, é fácil verificar por que a Copa do Mundo se tornou o maior espetáculo da Terra.

    O livro ainda conta com curiosidades, como Quem são os melhores goleiros da história? E os maiores artilheiros? Quais são as 10 maiores séries invictas? E as 10 maiores viradas? Quais pênaltis perdidos mudaram o rumo das Copas? E os gols contras? Aliás, como surgiram os cartões amarelo e vermelho no futebol? Qual a verdade sobre Ronaldo na Copa de 1998?

    Nesta obra, de quase dois quilos de pura informação sobre futebol, Lycio elaborou um conteúdo jamais descrito com tantos detalhes em livros do gênero. Foram 6 anos de pesquisas, análises e compilação de dados, cujo resultado pode ser visto agora numa obra ricamente ilustrada.

  • Editora: Lua de Papel
  • Autor: LYCIO VELLOZO RIBAS
  • ISBN: 9788563066091
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2010
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 608
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Grande


Camisa Brasil: Amarela - Tam. M

Imagem Meramente Ilustrativa

Chegou a Copa do Mundo, um dos maiores eventos esportivos do planeta!
É hora de vibrar, se emocionar, festejar e acima de tudo, torcer muito pela seleção brasileira.
Nada melhor que aguardar o tão sonhado hexa-campeonato em grande estilo, usando esta camiseta especial que o Submarino traz para você.
Com as principais cores da nossa bandeira, ela é leve e confortável, e proporciona um excelente visual.

- Composição: 100% Algodão

Dimensões Aproximadas (LxA):
- P: 48x64
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CD Inter, Internacional: Campeão de Tudo

A Usadiscos trouxe este incrível CD em homenagem ao maior clube do país e 8º do mundo, que completa 100 anos de glórias. Este CD não pode faltar em sua coleção!

Artista:
VÁRIOS
Ano:
2009
Procedência:
Nacional
Label:
Usadiscos
  1. Alma Gaudéria
  2. Títulos Nacionais
  3. Empilhando Títulos
  4. A Trajetória da Sul-Americana
  5. A Noite Inesquecível
  6. Encerramento
  7. Celeiro de Ases (Nelson Silva)
Camisa Oficial Atlético Mineiro Uniforme I Diadora

  • Tecido: 100% Poliéster;
  • Composição: 100% Poliéster;
  • Time: Atlético Mineiro.

    Verifique aqui as medidas das camisas (LxAxP):


  • Tamanho P: 50x70x0,5 cm;
  • Tamanho M: 52x72x0,5 cm;
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    A largura é medida de ombro a ombro.
    Todas as medidas são aproximadas.
Atlético Mineiro: Raça e Amor

  • A nova escalação da coleção Camisa 13 é o Atlético Mineiro. Viaje com Ricardo Galuppo pela história de um time que nasceu do sonho de estudantes e eternizou nomes como Dada Maravilha, Nelinho, Kafunga, Gilberto Silva, Taffarel e muitos outros. Tão empolgante como o "Vou festejar" cantado pela nação atleticana no Mineirão apinhado, o livro deve ser lido não só pelos torcedores do galo, mas por todos que adoram futebol.
  • Editora: Ediouro
  • Autor: RICARDO GALUPPO
  • ISBN: 8500016078
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2005
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 208
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio

Marco Maciel, 23° vice-presidente do Brasil

Marco Antônio de Oliveira Maciel (Recife, 21 de julho de 1940) é um político brasileiro.

Foi deputado, governador biônico de Pernambuco, senador e vice-presidente da República (de 1995 a 2002). Exerce o cargo de senador de 2003 até 2011. Professor de Direito Internacional Público da Universidade Católica de Pernambuco (licenciado). Presidente da Câmara dos Deputados (1977/1979). Ministro de Estado da Educação e Cultura (1985/1986). Ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República (1986/1987), quando assume o mandato de senador. Eleito Presidente do PFL, em 1987. Reeleito senador em 1990, em 1994 é eleito vice-presidente da República Federativa do Brasil. Retornou ao senado, eleito em 2002. Assumiu, em 2007, a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Nas eleições de 2010, surpreendentemente a princípio, não conseguiu se eleger para um novo mandato no Senado, ficando em terceiro lugar na votação.Biografia

Filho de José do Rego Maciel e Carmen Sílvia Cavalcanti de Oliveira formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco atuando depois como advogado. Quando nos bancos universitários iniciou sua vida pública ao ser eleito presidente da União Metropolitana dos Estudantes de Pernambuco, em 1963, realizando uma gestão que o levaria a romper com a cúpula da União Nacional dos Estudantes. A eleição para a UME contou com o apoio financeiro do IPES - Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, organização de direita criada no fim de 1961. Nos anos vindouros Marco Maciel se filiaria a ARENA, partido que apoiava o regime de ditadura militar então instaurado, e passaria a atuar na política partidária na qual estreou em 1966 ao se eleger deputado estadual e a seguir deputado federal nos anos de 1970 e 1974.No decurso de seu segundo mandato foi eleito presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 1977/1979 e em sua gestão o presidente Ernesto Geisel decretou o recesso do Congresso Nacional através do Ato Complementar 102 em 1 de abril de 1977 com o intuito de aprovar a reforma judiciária que fora rejeitada pelo parlamento que seria reaberto em 14 de abril após a outorga de duas emendas constitucionais e de seis decretos-leis regulamentando a reforma do judiciário e a reforma política, esta última caracterizada pela instituição dos chamados senadores biônicos. Contrário à supressão das prerrogativas do Congresso Nacional Marco Maciel não tomou parte nas cerimônias que marcaram a vigência das medidas baixadas pelo Poder Executivo, mas fiel ao seu estilo discreto não polemizou a respeito do assunto e em sinal de reconhecimento por sua postura foi indicado governador biônico de Pernambuco pelo próprio Geisel em 1978.

Ao longo de sua gestão montou uma equipe de técnicos e políticos que cerraram fileiras nas eleições de 1982 quando o PDS pernambucano obteve um apertado triunfo contra os oposicionistas do PMDB tendo à frente o senador Marcos de Barros Freire então candidato a governador. Eleito senador naquele ano Maciel teve seu nome lembrado como uma das alternativas civis à sucessão do presidente João Figueiredo em face, sobretudo, de sua grande capacidade de articulação.Frente Liberal

À medida que os debates sobre a sucessão presidencial tomavam forma as lideranças do PDS viam surgir diversos nomes que tencionavam a indicação oficial do partido, dentre os quais Marco Maciel. Entretanto a contenda derradeira aconteceu em 11 de agosto de 1984 quando o deputado federal paulista Paulo Maluf derrotou o Ministro do Interior Mario Andreazza na convenção nacional do PDS por 493 votos a 350, fato esse que serviu como senha para que os dissidentes da legenda se agrupassem na chamada Frente Liberal (embrião do PFL, o atual Democratas) e a seguir hipotecassem o seu apoio à candidatura de Tancredo Neves o candidato das forças de oposição ao Regime Militar de 1964. Para a oficialização do acordo os partidários de Tancredo deveriam escolher um dos quadros da dissidência governista como candidato a vice-presidente e a escolha recaiu sobre o senador maranhense José Sarney, embora o próprio ungido tenha sugerido, sem sucesso, o nome de Marco Maciel. Hábil na costura dos acordos políticos que asseguraram a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral logo o nome de Marco Maciel foi confirmado como o novo Ministro da Educação sendo o titular dessa pasta de 15 de março de 1985 até 14 de fevereiro de 1986 quando o presidente José Sarney (efetivado após a morte de Tancredo Neves) o remanejou para a chefia da Casa Civil onde Maciel permaneceu até 30 de abril de 1987.Vice-presidente

De volta ao Senado Federal manteve seu apoio ao governo Sarney o que não o impediu de ser um dos entusiastas do apoio do PFL a Fernando Collor de Mello nas eleições presidenciais de 1989 mesmo diante da candidatura pefelista de Aureliano Chaves. Com a vitória de Collor em segundo turno sobre Luiz Inácio Lula da Silva o Partido da Frente Liberal passa a ocupar a base política do novo presidente. Reeleito senador em 1990 Marco Maciel passou à condição de líder do governo Collor no Senado função da qual declinou quando o processo de impeachment do presidente se apresentou irreversível. Em agosto de 1994 foi escolhido pelo PFL como o novo candidato a vice-presidente da República em substituição ao senador alagoano Guilherme Palmeira em virtude de denúncias de irregularidades na destinação de emendas orçamentárias que pesavam sobre esse último sendo eleito e reeleito como companheiro de chapa de Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, respectivamente. Sua postura discreta permaneceu inalterada mesmo diante dos episódios que levaram ao rompimento do PFL com o governo federal às vésperas das eleições de 2002 nas quais Marco Maciel conquistou seu terceiro mandato como senador pelo estado de Pernambuco.

ImortalMarcos Vilaça, Marco Maciel, Celso Lafer, Cláudio Lembo e Arnaldo Niskier

* Em 1991 foi eleito para a cadeira 22 da Academia Pernambucana de Letras, antes ocupada pelo Monsenhor Severino Nogueira Leite, tomando posse em 27 de julho de 1992.
* Em 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na cadeira do antecessor Roberto Marinho.











Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_maciel

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dom Hélder Câmara, O Dom da Paz

Dom Hélder Pessoa Câmara OFS (Fortaleza, 7 de fevereiro de 1909 — Recife, 27 de agosto de 1999) foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz.

Biografia

Décimo-primeiro filho de João Eduardo Torres Câmara Filho jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial e da professora primária Adelaide Pessoa Câmara, desde cedo manifestou sua vocação para o sacerdócio.

Formação e PresbiteradoIngressou no Seminário Diocesano de Fortaleza em 1923, o Seminário da Prainha, então sob direção dos padres lazaristas. Nesta instituição cursou o ginásio e concluiu os estudos de filosofia e teologia. Foi ordenado padre no dia 15 de agosto de 1931, em Fortaleza, aos 22 anos de idade, com autorização especial da Santa Sé, por não possuir a idade mínima exigida. No mesmo ano, fundou a Legião Cearense do Trabalho e em 1933, a Sindicalização Operária Feminina Católica, que congregava as lavadeiras, passadeiras e empregadas domésticas. Atuou na área da educação, participando de políticas governamentais do estado do Ceará na área da educação pública. Foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Ceará. Para aprofundar seus estudos nesta área, foi transferido em 1936 para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da república. Aí dedicou-se a atividades apostólicas. Foi Diretor Técnico do Ensino da Religião.

Neste período, sente-se atraído pela Ação Integralista Brasileira, que propunha o resgate dos valores de "Deus, Pátria e Família". Entretanto, afastou-se de qualquer compromisso político-partidário ao perceber as implicações ideológicas desta opção.

No Rio de Janeiro, teve como diretor espiritual o Pe. Leonel Franca, criador da primeira universidade católica do Brasil - a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. No período pós-guerra, fundou a Comissão Católica Nacional de Imigração, para apoio à imigração de refugiados.Episcopado

Foi nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro no dia 3 de março de 1952. Foi ordenado bispo, aos 43 anos de idade, no dia 20 de abril de 1952, pelas mãos de dom Jaime de Barros Câmara, dom Rosalvo Costa Rego, dom Jorge Marcos de Oliveira.

Foi um grande promotor do colegiado dos bispos e da renovação da Igreja Católica, fortalecendo a dimensão do compromisso social. Em 1950, D. Hélder entrou em contato com o Monsenhor Giovanni Batista Montini, então subsecretário de estado do Vaticano e futuro papa Paulo VI, que o apoiou e conseguiu a aprovação, em 1952, para a criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com sede no palácio arquiepiscopal do Rio de Janeiro. Nesta instituição, exerceu a função de secretário geral até 1964. O mesmo monsenhor Montini apoiou a criação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), fundada em 1955, com sede em Bogotá. A fundação ocorreu na Primeira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano realizada no Rio de Janeiro, tendo D. Hélder como articulador. Ele viria a participar das conferências gerais do CELAM como delegado do episcopado brasileiro, até 1992: além da conferência do Rio de Janeiro, esteve presente na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Medellín, 1968), na Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Puebla, 1979) e na Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Santo Domingo, 1992).Sua capacidade de articulação torna realidade o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, em 1955, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de cardeais e bispos do mundo inteiro.

Em 1956, fundou a Cruzada São Sebastião, com a finalidade de dar moradia decente aos favelados. Desta primeira iniciativa, outros conjuntos habitacionais surgiram. Em 59, fundou o Banco da Providência, cuja atuação se desenvolve no atendimento a pessoas que vivem em condições miseráveis.

Teve participação ativa no Concílio Ecumênico Vaticano II: foi eleito padre conciliar nas quatro sessões do concílio. Foi um dos propositores e signatários do Pacto das Catacumbas, um documento assinado por cerca de 40 padres conciliares no dia 16 de novembro de 1965, nas catacumbas de Domitila, em Roma, durante o Concílio Vaticano II, depois de celebrarem juntos a Eucaristia. Este pacto teve forte influência na Teologia da Libertação.

Diante da conturbada situação sociopolítica nacional, a divergência de posições com Cardeal Dom Jaime Câmara torna difícil sua permanência no Rio de Janeiro.Arcebispo de Olinda e Recife

No dia 12 de março de 1964 foi designado para ser arcebispo de Olinda e Recife, Pernambuco, múnus que exerceu até 2 de abril de 1985. Instituiu um governo colegiado nesta diocese, organizada em setores pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz daquela diocese. Forteleceu as comunidades eclesiais de base.

Estabeleceu uma clara resistência ao regime militar. Tornou-se líder contra o autoritarismo e pelos direitos humanos. Nâo hesitou em utilizar todos os meios de comunicação para denunciar a injustiça. Pregava no Brasil e no exterior uma fé cristã comprometida com os anseios dos empobrecidos. Foi perseguido pelos militares por sua atuação social e política, sendo acusado de comunismo. Foi chamado de "Arcebispo Vermelho". Foi-lhe negado o acesso aos meios de comunicação social após a decretação do AI-5, sendo proibido inclusive qualquer referência a ele. Desconhecido da opinião pública nacional, fez frequentes viagens ao exterior, onde divulgou amplamente suas idéias e denúncias de violações de direitos humanos no Brasil. Foi adepto e promotor do movimento de não-violência ativa.

Em 1984, ao completar 75 anos, apresentou sua renúncia. Em 15 de julho de 1985, passou o comando da Arquidiocese a Dom José Cardoso Sobrinho. Continuou a viver em Recife, nos fundos da Igreja das Fronteiras, onde vivia desde 1968. Morreu aos 90 anos em Recife no dia 27 de Agosto de 1999.

Em fevereiro de 2008 foi encaminhado à Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano, o pedido de beatificação de D. Hélder pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).[1]

O Regional Nordeste 2 da CNBB, a arquidiocese de Olinda e Recife, o Instituto Dom Hélder Câmara (IDHeC) e a Universidade Católica de Pernambuco estão promovendo a comemoração do centenário de Dom Hélder, que foi celebrado em 7 de fevereiro de 2009. O objetivo é manter viva a sua memória e a sua luta pela solidariedade e justiça social.Títulos

Seu primeiro título veio em 1969, de doutor honoris causa pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e Estados Unidos, alcançando um total de 32 títulos.

Foi intitulado Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau na Suíça e Rocamadour, na França.

Recebeu o Prêmio Martin Luther King, nos Estados Unidos e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais. Foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Em 1970, o então presidente da República Emílio Garrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este prêmio lhe fosse concedido.

Foi escolhido o brasileiro do século na categoria religião pela revista IstoÉ.

Instituto Dom Hélder Câmara

O acervo histórico de Dom Hélder é mantido pelo Instituto Dom Hélder Câmara, em Recife.

Ordenações episcopais

Dom Hélder ordenou varios padres entre eles:

* Dom Antônio Fernando Saburido

Dom Hélder foi o principal sagrante dos seguintes bispos:

* Dom Tiago Postma
* Dom Marcelo Pinto Carvalheira

Foi co-celebrante da sagração episcopal de:

* Dom José Vicente Távora
* Dom Agnelo Cardeal Rossi
* Dom Geraldo Maria de Morais Penido
* Dom João Batista da Mota e Albuquerque
* Dom Diego Parodi, MCCI
* Dom Giovanni Ferrofino
* Dom José Lamartine SoaresBibliografia

Obras de sua autoria

* Indagações sobre uma vida melhor (Ed. Civilização Brasileira)
* Um Olhar sobre a Cidade. 2a edição. São Paulo: Editora Paulus, 1997. ISBN 853490541X.
* Revolução Dentro da Paz, Editora Sabiá, Rio de Janeiro, 1968. Traduzido para o alemão, holandês, inglês, francês e italiano.
* Terzo Mondo Defraudado, Editora Missionária Italiana, Milão, 1968.
* Spirale de Violence, Ediciones Desclée de Brower, Paris, 1978. Traduzido para o português, espanhol, sueco, alemão, norueguês, holandês, chinês, italiano e inglês.
* Pour Arriver à Temps, Ediciones Desclée de Brower, Paris, 1970. Traduzido para o espanhol, alemão, italiano, holandês, sueco, inglês e grego.
* Le Désert est Fertile, Ed. Desclée de Brower, Paris, 1971. Traduzido para o português (1975), espanhol, italiano, holandês, inglês e coreano.
* Pier Pour les Riches, Ed. Pendo-Verlag, Zurique, 1972.
* Les Conversiones D'um Éveque, Ed. Seuil, Paris, 1977. Também em italiano, alemão e inglês.
* Mil Razões para Viver, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1979. Traduzido para o francês e o alemão.
* Renouveau dans l'Esprit et Service l'Homme, Ed. Lumem Vitae, Bruxelas, 1979. Traduzido para o italiano, português e inglês.
* Nossa Senhora no Meu Caminho - Meditações do Padre José, Edições Paulinas, São Paulo, 1981.
* Indagações sobre uma vida melhor, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1986.

Obras sobre Dom Hélder

Livros

* Dom Hélder Camara-Coleção Vidas Luminosas, Alex Criado, Editora Salesiana, São Paulo, 2006
* Os Caminhos de Dom Hélder - Perseguições e Censura, Marcos Cirano, Editora Guararapes, Recife, 1983.
* O Monstro Sagrado e o Amarelinho Comunista, Assis Claudino, Editora Opção, Rio de Janeiro, 1985.
* A Imprensa e o Arcebispo Vermelho, Sebastião Antônio Ferrarini, Edições Paulinas, São Paulo, 1992.
* Dom Hélder Câmara: entre o poder e a profecia, Nelson Pileti e Walter Praxedes, Editora Ática, São Paulo, 1997.
* Dom Hélder por Marcos de Castro, Edições Graal, Rio de Janeiro, 1978.
* A Igreja e a Política no Brasil, Márcio Moreira Alves, Editora Brasiliense, São Paulo, 1979.
* Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro - Pós-1930. Rio de Janeiro: FGV/Finep, 2001. 5 v. (Coordenadores: Alzira Alves de Abreu, Israel Beloch, Fernando Lattman-Weltman, Sérgio Tadeu N. Lamarão. V. 1, p. 958-963.
* Dom Hélder Câmara, profeta para o nosso tempo, Marcelo Barros, Editora Rede da Paz, Goiás, 2006.
* As noites de um profeta - Dom Hélder Câmara no Vaticano II, José de Broucker, Editora Paulus, São Paulo, 2008, ISBN 978-85-349-2912-7.
* Dom Hélder Câmara: o profeta da paz, Walter Praxedes, Nelson Piletti. Editora Contexto, 2009, ISBN 978-85-7244-305-0.Filme

* Dom Hélder Câmara - O Santo Rebelde. Diretora: Erika Bauer. Brasília: Cor Filmes, 2004. Filme documentário, 35mm (74’), cor.
* Dom Hélder Câmara - Em Busca da Profecia. Diretora: Erika Bauer. Brasília : Cor Filmes, 2003.





















Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lder_C%C3%A2mara

Terrence Crews

Terrence Alan Crews (30 de julho de 1968) é um ex-jogador de futebol americano que nasceu em Flint, Michigan, ele freqüentou a Western Michigan University, onde jogava futebol. Jogou seis anos na NFL e, em 1996, usou sua experiência para co-escrever e co-produzir o filme independente "Young Boys Incorporated".Crews se retirou da NFL em 1997 e se mudou para Los Angeles com o desejo de ser ator. Sua estréia ocorreu em 1999 quando foi selecionado para um programa de esportes radicais chamado "Battle Dome" com outros atores-atletas do mundo.

Crews foi escolhido para ter um personagem regular, o guerreiro urbano chamado T-Money. Em 2000, fez sua estréia no cinema com "O 6º Dia". Desde então, atuou em "A Serviço de Sara" (2002), "A Mais Louca Sexta-feira em Apuros" (2002), "Deliver Us from Eva" (2003), "Malibu's Most Wanted" (2003), "Starsky & Hutch – Justiça em Dobro" (2003), "Uma Festa no Ar" (2004), "As Branquelas" (2004), "Click" (2006) e The Expendables - Os Mercenários (2010).Crews também teve participação no clip Down da banda Blink 182 em 2004.

Recentemente trabalhou em "The Longest Yard" (Golpe Baixo), com Chris Rock, Adam Sandler e Burt Reynolds, e em "3001 – A Odisséia Final", com Luke Wilson e Dax Shepard que ainda não chegou ao cinema. Na televisão, Crews participou da série "Platinum", assim como de "CSI: Miami", "The District", "Everybody Hates Chris", "My Wife and Kids" e fez uma participação especial no programa humorístico do Brasil, no quadro "Guerreiro, o bombeiro" do Casseta & Planeta, Urgente! exibido em 6 de maio de 2009.[1]













Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terry_Crews
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