Ricardo Eugênio Boechat (Buenos Aires, 13 de julho de 1952) é um jornalista brasileiro nascido na Argentina.
Carreira
Começou sua carreira em 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nos anos 70, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued. Em 1983 foi para o jornal O Globo. Em 1987 ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para O Globo. Nessa mesma ocasião, passou a lecionar na Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro, onde também, convidado pelo professor Paulo Alonso, diretor da instituição e companheiro seu na redação de O Globo, passou a editar o Jornal da Cidade, periódico mensal da faculdade.
Escândalo
Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, Boechat teve sua reputação atacada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido, após trinta anos de trabalho no jornal O Globo, quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que Boechat estaria revelando ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que seriam publicadas pelo jornal. Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIM, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Dantas.O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelos controles das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Vítima destes grampos, a situação de Boechat ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, Boechat, com sua coluna em O Globo, se transformou num dos mais influentes jornalistas do país.
Boechat também deu início ao primeiro escândalo da quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando em 2000 revelou que o painel do Senado não era seguro. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o então o Partido dos Trabalhadores (PT) na votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, Boechat deixou claro que tinha uma cópia da lista de votação. Mesmo assim, ou por isso, ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político.Bandeirantes
Após a demissão, assumiu a "Coluna Boechat" no Jornal do Brasil.
Na televisão, se destaca pela apresentação do Jornal da Band, e antes disso foi diretor de jornalismo da TV Bandeirantes do Rio de Janeiro. Também passou pelo SBT carioca.
Em 2006 passou a assinar uma coluna diária no jornal O Dia, no Rio de Janeiro.
Também trabalha na rádio Bandnews FM, onde ancora um jornal matutino diário, e escreve semanalmente uma coluna com seu nome na revista IstoÉ.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Boechat
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